Os pilotos angolanos pronunciaram-se esta sexta-feira, esclarecendo que “a greve dos pilotos não se resume apenas da reivindicação salarial, mas sim que estão em causa questões mais relevantes como a “soberania do país e da empresa”.
Na nota de esclarecimento enviada pelo sindicato dos pilotos, pode ler-se que “os pilotos são contra a banalização ou extinção da identidade da TAAG, que repousa na mente dos angolanos e estrangeiros mundo fora; que a greve de pilotos visa defender os símbolos da companhia, como a fonte da letra da TAAG que não pode ser transferível, nem adulterada, para aviões de terceiros” e que a “Palanca Negra, não pode ser dissociada do nome identitário: TAAG”.
A missiva também dá conta da “defesa da não exclusão das cores originais da companhia das sinaléticas anteriores”, que “os pilotos não podem ficar indiferentes ao rumo da empresa, daí ser também um dos propósitos da greve o resgate do símbolo da companhia, enquanto cláusula pétrea (inegociável), significa mesmo em aluguer por 1 mês”.
“A greve ainda vai no seu início e a entidade patronal espezinhando as nossas leis, já violou os artigos 15.º (Proibição de mudança de equipamento) e 17.º (Proibição de substituição de trabalhadores), a a contratação de meios e pessoal sem visto de trabalho, são um verdadeiro atentado às normas , que a ANAC não deve ficar indiferente nem ser cúmplice;”, pois “a actual administração está a violar a Lei da Probidade Pública, Lei n.º3/10 de 29 de Março”, lê-se igualmente na nota.
Sublinhado que “o objectivo da greve visa impedir a banalização e falência programada dos postos de trabalho, dos equipamentos e da empresa, que tem tudo com uma gestão competente e patriótica para dar certo”, conclui o documento.
JA