O referido evento foi co-organizado pela Associação das Empresas Prestadoras de Serviço da Indústria Petrolífera Angolana (AECIPA), a Sociedade Distribuidora de Valores Mobiliários S.A. (ÁUREA SDVM) e a Independent Finance Advisor (IFA).

O presidente da Associação das Empresas Prestadoras de Serviço da Indústria Petrolífera Angolana (AECIPA) considerou, na abertura do Workshop, a extrema urgência e importância em se definir uma estratégia de financiamento para as empresas que actuam neste sector da indústria petrolífera, de forma a torná-las financeira e tecnologicamente robustas e consequentemente mais competitivas, apoiando assim, de forma concisa, o desenvolvimento económico e social de Angola.

O responsável acrescentou ainda que é fundamental buscar sinergias para abertura de oportunidades de financiamentos para o sector do serviço da indústria petrolífera, isto tem sido, diz Bráulio de Brito, uma permanente discussão a nível do sector e dos Stakeholders, incluindo o Governo os vários eventos organizados pela AECIPA.

“É sabido que o mercado mobiliário é um segmento muito importante para o desenvolvimento económico das empresas e consequentemente de Países. É uma actividade, se bem implementada, capaz de fomentar o crescimento económico, redução da desigualdade da renda e a construção de bem-estar social das empresa e das nações.

Para o também engenheiro, mais do que buscar liquidez ou financiamento, é importante que as empresas busquem também uma melhor mobilização de poupança, gestão de risco e alocação eficiente de recursos humanos, que significa um aumento da disciplina corporativa.

A AECIPA conta com mais de 160 associados e está focada em continuar a ser a voz do sector e principal parceiro do Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, da Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis, das empresas operadoras e todos outros agentes governamentais e não só, que de uma foram ou de outra, contribuem para o bom desempenho da Indústria Petrolífera Angolana, no suporte ao desenvolvimento social e económico de Angola.

Bráulio de Brito lembrou que inúmeras empresas do sector não têm opções de financiamento alternativo no mercado de capitais, situação que preocupa, de forma gritante, os seus associados, que na sua maioria têm projectos bastante impactantes, mas por falta de financiamento estes delineamentos são engavetados.

O responsável sublinhou ainda que o workshop visou, essencialmente, debater sobre os méritos e opções de novas soluções para aumentar o investimento no sector de serviços da indústria petrolífera angolana.

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