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Angola apresenta plano de privatizações aos empresários portugueses

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Na próxima quarta-feira, dia 17, empresários e líderes de Portugal e Angola reúnem no Porto para debater as oportunidades de negócios entre os dois países.

O Fórum Económico Portugal-Angola 2023, com o tema “Construímos relações sólidas”, acontece no Porto cerca de três semanas depois da visita do ministro dos Negócios Estrangeiros português, João Cravinho, àquele país lusófono.

O evento está a ser organizado pela AICEP, o Banco Caixa Geral Angola e a AIPEX. De acordo com informação da AICEP – Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal, o Fórum é uma oportunidade para os participantes “estabelecerem contactos com representantes institucionais e empresariais de ambos os países e ficar a conhecer, em primeira mão, os planos de privatização angolanos e as oportunidades setoriais que o mercado tem para oferecer”.

Isto sem esquecer que, o evento antecede a visita oficial do Primeiro-Ministro António Costa a Angola agendada para o início de junho, cujo objetivo é identificar novas oportunidades de negócio e investimento, além de incentivar a participação de novos operadores económicos no esforço de diversificação económica de Angola.

Entre os vários protagonistas que vão marcar presença no Hotel Sheraton Porto, estarão na sessão de abertura, o presidente da Comissão Executiva do Banco Caixa Geral Angola (BCGA), Plácido Pires, o ministro da Economia e do Mar português, António Costa Silva, e o ministro de Estado para a Coordenação Económica angolano, Manuel Nunes Júnior.

O painel “Desempenho e perspetivas sobre a economia angolana” vai contar com uma apresentação do ministro da Economia e Planeamento angolano, Mário Caetano João. Está ainda previsto um painel dedicado a “Programas de desenvolvimento e oportunidades setoriais”, cuja primeira apresentação estará a cargo do presidente do Conselho de Administração da AIPEX, Lello Francisco, e a segunda pelo secretário de Estado para Agricultura e Pecuária de Angola, João Manuel Bartolomeu da Cunha.

A Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal salienta que Angola é o nono cliente principal dos bens portugueses, lugar que mantém desde 2019. A AICEP refere que o país liderado por João Lourenço assume a posição de terceiro mercado de exportações extracomunitário mais importante, apenas atrás dos EUA e do Reino Unido e é o parceiro comercial mais relevante nos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP).

De acordo com as contas da AICEP existem mais de quatro mil operadores económicos portugueses a exportar para Angola e a presença empresarial nacional no país está em quase todos os quadrantes da economia angolana.

No total, serão mais de 1.200 empresas de capital português ou misto que possuem atividade em Angola, em áreas tão diversas como a construção civil e infraestruturas, o agroalimentar e agroindustrial, a banca, os seguros, a metalomecânica, as tecnologias de informação e comunicação, a energia, a saúde, e o transporte e logística.

De acordo com as contas da AICEP existem mais de quatro mil operadores económicos portugueses a exportar para Angola e a presença empresarial nacional no país está em quase todos os quadrantes da economia angolana.

No total, serão mais de 1.200 empresas de capital português ou misto que possuem atividade em Angola, em áreas tão diversas como a construção civil e infraestruturas, o agroalimentar e agroindustrial, a banca, os seguros, a metalomecânica, as tecnologias de informação e comunicação, a energia, a saúde, e o transporte e logística.

A mesma fonte lembra que a economia angolana, “saindo de uma recessão de quase cinco anos e de uma crise pandémica que teve igualmente consequências muito negativas, está em fase de recuperação, impulsionada pelo aumento do preço dos hidrocarbonetos e pela implementação das medidas acordadas com o Fundo Monetário Internacional que estima, para 2023, um crescimento do PIB daquele país na ordem dos 2,6%”.

Além disso, a AICEP sublinha que as autoridades angolanas têm no terreno uma estratégia de diversificação económica, “com o intuito de tornar a sua economia mais resiliente e menos dependente do setor petrolífero, fomentando assim a produção local que permita suprir as necessidades do seu país e desenvolver as exportações angolanas”.

Por isso, refere a mesma entidade, têm sido implementados “programas governamentais e regulamentos que visam facilitar a angariação de investimento estrangeiro, podendo aqui existir oportunidades de negócio para as empresas portuguesas”.

Forbes

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