A governante, que falava à imprensa no quadro da conferência Global sobre o Impacto das Vacinas, a ter lugar no período de 13 a 15 deste mês, frisou que a vacina do HPV previne o cancro do colo do útero e já existe no sector privado angolano.
Conforme a ministra, a intenção do Executivo é colocar ao dispor do público uma vacina de forma mais fácil, reduzindo o custo elevado praticado no sector privado. Sílvia Lutucuta deu ainda, conta que o mesmo esforço está a ser feito para a aquisição da vacina contra a malária, no quadro de parcerias com as organizações multilaterais e o Sistema das Nações Unidas. “A vacina HPV existe no sector privado, mas com um custo muito elevado.
O problema estava ligado ao facto de até a bem pouco tempo era produzida em quantidade reduzida, quadro que mudou, pois já é produzida em grandes quantidades, permitindo que a obtenhamos a preços reduzidos”, sublinhou.
A ministra apontou, igualmente, como desafio atingir o marco de zero doses, imunizando todas as crianças, bem como reforçar as cadeias de frio operacional das campanhas de vacinação e apostar cada vez mais no investimento e na formação de quadros.
Para o efeito, disse, Angola conta com o apoio da Gavi e de outros parceiros estratégicos, frisando que o facto de, entre 2000 a 2017, ter sido classificada como país de média renda, fez com que o Executivo suportasse todos os custos com a vacina. Sílvia Lutucuta informou, também, que o Presidente João Lourenço está a ser considerado campeão da vacinação, como reconhecimento internacional pelos esforços para atingir o nível de imunização contra a Covid-19.
O reconhecimento, disse, vem em prol do empenho desenvolvido no combate à Covid-19 e na assistência especial ao sector social. Durante a conferência, Angola será representada neste encontro pelo Presidente João Lourenço, cuja intervenção está marcada para o dia 14 com o intuito de partilhar os ganhos, desafios e as perspectivas com a vacinação em Angola e em África.
Por seu turno, Sílvia Lutucuta vai participar em dois painéis ” África amanhã ” e “Saúde, prosperidade, qualidade e oportunidade” durante os quais vai partilhar a experiência da utilização das novas tecnologias do sistema de informação e a revolução digital na estratégia de combate à Covid-19.
ANGOP