O Presidente de Angola, João Lourenço, afirmou, este sábado, que o arranque da produção na fábrica África Têxtil vai proporcionar empregos aos jovens.
Para a recuperação da fábrica, o Executivo angolano investiu mais de 400 milhões de Dólares americanos, no âmbito de um acordo financeiro estabelecido entre o Governo angolano e o banco japonês JBIC.
Mais de dois mil postos de trabalho em vista
Com 175 trabalhadores, a unidade industrial opera de forma experimental. Quando entrar em pleno funcionamento, prevê a criação de cerca de dois mil 200 postos de trabalho directos, em três turnos.
Vocacionada para a transformação de algodão em fios e tecidos, para múltiplos usos, a unidade industrial tem uma capacidade instalada de produção de sete milhões 350 mil toalhas de banho/ano e sete milhões 680 mil lençóis/ano.
Nos primeiros 12 meses, a produção será assegurada pela importação de matéria-prima, findo os quais a fábrica recorrerá à oferta nacional.
Para o seu funcionamento, a fábrica, inaugurada a 14 de Abril de 1979 pelo primeiro Presidente da República, António Agostinho Neto, tem um custo em insumos estimado em três milhões de Dólares por semestre.
Actualmente, a África Têxtil é gerida pela BAOBAB Coton Group, com sede no Zimbabwe, que tem direito de exploração e gestão por um período de 15 anos, com opção de compra depois de 10 anos.
Angop