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Antigos combatentes há dois anos sem salário

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Durante uma conferência realizada na comuna do Luvuei, município dos Bundas, 230 quilómetros a sul do Luena, para saudar o 4º aniversário dos Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria, vários ex-militares manifestaram descontentamentos pela “desordem no sector”.

O ex-guerrilheiro José Paulo, questionou, ao vice-governador para o sector político, social e económico, Alberto Masseca, presidente do acto, como possível, uma comuna como a do Luvuei, com 12 mil habitantes, na sua maioria ex-combatentes, apenas 12 pessoas tem pensão.  

Denunciou que, boa parte dos antigos combatentes da comuna foram cadastrados há três anos, e, mesmo com os nomes constando nas listas de pensionistas, nunca receberam os subsídios.

Intervindo em nome das mulheres da região, Helena Caji afirmou que a classe feminina no município é a menos recordada no que tange ao benefício de antigos combatentes.

“Já várias vezes tratamos os requisitos para também nos beneficiarmos da pensão de Antigos Combatente mas, nunca olham para nós, somos sempre ignoradas e na cidade vemos pessoas com menor idade inscritas como Antigos Combatentes”, desabafou.

Por sua vez, o Ancião Waite Tchilefe Masseca, de 76 anos de idade, deficiente físico e visual, lamentou o facto de ter contribuído na luta em prol da independência nacional, mas hoje é tido como um “desconhecido”.

Quem corroborou com a mesma ideia é o soba Rodrigues Tchainda, que pediu maior “solidariedade e sensibilidade” dos governantes para com as causas daqueles que lutaram para libertação de Angola.

O vice-governador admitiu existir “alguma complexidade” na resolução dos problemas dos Antigos Combatentes, uma vez que, muitos ex-guerrilheiros não se fizeram presentes durante o processo de cadastramento, por se encontrarem no exterior do país.

Assegurou que já se fez levantamento de todos os antigos combatentes ao nível de toda província, para se dar resposta aos problemas que os afectam, não só com pensões, mas, também, com a criação de condições para geração de vendas, actividades ligadas a agricultura e apicultura. “Mas em função do problema macroeconómico que o país enfrenta, o processo tem sido feito com alguma morosidade”.

Ainda sobre a melhoria das condições dos antigos combatentes, o director provincial do sector, Alberto Calumbi Keshipoco, anunciou a construção para este ano, um centro de caris regional, que vai acolher e formar os assistidos com “situação económica difícil”.

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