Na sua declaração de voto, a líder do PHA, Florbela Malaquias, expressou o “profundo descontentamento” com a aprovação do diploma, “que, infelizmente, não inclui as disposições para a licença menstrual”.

“Considero essa omissão uma falha grave, que perpetua a discriminação das mulheres, estereótipo de género, dada a indiferença para com as necessidades e realidades das trabalhadoras”, referiu a deputada.

Florbela Malaquias considerou ainda que é dever dos deputados, como legisladores, defensores dos direitos humanos, aprovar leis que reconheçam e defendam as necessidades das mulheres no local do trabalho “e a licença menstrual é uma medida essencial para isso”.

Segundo a deputada, a ausência dessa licença na lei “envia uma mensagem clara de desvalorização das mulheres”.

JA