O Banco Angolano de Investimento (BAI) vai avançar com o spin-off do é-Kwanza, o seu serviço financeiro de moeda electrónica, para a criação de uma fintech.
De acordo com fontes do mercado financeiro, o processo já deu entrada no Banco Nacional de Angola, estando neste momento em fase de constituição e de aprovação pelo regulador. A previsão é que tudo esteja operacional em Junho. O é-Kwanza irá servir todo o mercado e não estará apenas associado ao BAI.
A estrutura accionista mantém-se maioritariamente do banco angolano, com algumas alterações face ao actual board do BAI. Nuno Veiga, que já gere o é-Kwanza, será o CEO da nova fintech.
Recorde-se que o é-Kwanza, foi o primeiro serviço financeiro de moeda eletrónica em Angola, que permite ao cliente, seja particular ou parceiro (vendedor, agente ou comerciante) efectuar diversas operações 24/24h, usando o telefone (*402#) ou via acesso web (é-kwanza.ao).
A palavra fintech é uma abreviação para financial technology (tecnologia financeira, em português). Ela é usada para se referir a startups ou empresas que desenvolvem produtos financeiros totalmente digitais, nas quais o uso da tecnologia é o principal diferencial em relação às empresas tradicionais do setor.
A adesão ao é-Kwanza até agora era gratuita e, segundo se pode ler na sua página de Internet, foi criado com o objetivo de “facilitar o acesso a serviços financeiros, educar e criar autonomia na população quanto a movimentação fácil, rápida e segura do seu dinheiro, sem precisar de conta bancária”.
Forbes