A estrutura accionista do Banco Caixa Angola vai até ao próximo dia 16 admitir novos membros, com a abertura do processo de dispersão em bolsa dos 25 por cento das acções detidos pela petrolífera Sonangol.

De acordo com dados, a empresa estatal sai da função accionista do banco na sequência do Programa de Privatizações (PROPRIV), conduzido pelo Governo, através do Instituto de Gestão de Activos e Participações do Estado (IGAPE).

A Oferta Pública Inicial (OPI) do Banco Caixa Angola incide sobre 5 000 000 de acções (do total de 20 milhões) pertencentes à Sonangol, que representa 25 por cento do capital social e dos direitos de voto.

O leilão está direccionado ao Público em geral (8,0 por cento), aos Trabalhadores (2,0 por cento) e Accionistas angolanos (15 por cento), respectivamente.

O banco explica no prospecto que as acções serão alienadas por um preço unitário compreendido no intervalo entre 4 250 e 5 000 kwanzas. Conforme definido, os investidores só podem submeter ordens dentro do intervalo de preço definido, caso contrário a sua ordem de compra será considerada inválida.

O Preço Final da Oferta será fixado com base no preço para o qual a procura igual e ou exceda a oferta, dentro do intervalo de preços definido. Caso a procura seja inferior à oferta, o Preço Final da Oferta Dirigida ao Público corresponderá ao preço mais baixo apresentado nas ordens de compra recebidas, compreendido no intervalo de valores acima referido.

Presença no mundo

O Caixa Angola faz parte do Grupo CGD (Caixa Geral de Depósitos), um grupo bancário multinacional com presença em quatro continentes e reconhecida reputação e solidez. Tem uma posição de liquidez confortável, com capacidade de retorno aos accionistas.

Nos últimos 5 anos, o Caixa Angola distribuiu sempre dividendos aos accionistas, que representaram em média 56,7 por cento do resultado líquido.

JA