O presidente da CASA-CE, Manuel Fernandes, afirmou, quinta-feira, em Luanda, que a coligação continua viva e empenhada em organizar-se para as eleições gerais de 2027.
Manuel Fernandes tranquilizou, por outro lado, os cidadãos sobre o caso dos comissários da CASA-CE integrados na Comissão Nacional Eleitoral (CNE), esclarecendo que os mesmos estão no cumprimento do mandato de cinco anos, que termina em 2026, visto que tomaram posse em 2021.
Sobre a governação, o líder da coligação partidária recomenda ao Executivo a adopção de medidas que possam melhorar o ambiente de negócios em Angola e encorajar o investimento privado nacional e estrangeiro, para que a economia não dependa apenas do sector petrolífero.
O presidente da CASA-CE apelou, também, à transformação dos recursos em capital humano à altura dos desafios técnicos e tecnológicos do país, sublinhando as potencialidades económicas como fontes de atracção de investimentos para a indústria transformadora, cuja produção satisfaria o consumo interno e exportar o excedente, com a finalidade de gerar divisas para assegurar a robustez da tesouraria nacional e a balança de pagamentos.
O político disse, ainda, que a divisão político-administrativa de Luanda, de outras províncias e municípios deve resultar de um debate nacional inclusivo, tendo em vista a busca de um amplo consenso nacional sobre a sua viabilização ou não.
Manuel Fernandes considerou que, nos Estados democráticos e progressistas, a concretização dos grandes objectivos nacionais carece do envolvimento de todas as forças vivas do país e de uma envoltura mais abrangente. Acrescentou não haver desenvolvimento económico sem classe média capaz de corresponder às obrigações fiscais do Estado, através de impostos directos e indirectos, enquanto agente consumidor em Angola.
JA