O Chefe de Estado, João Lourenço, disse esta terça-feira, 11, em Luanda, que as embaixadas devem trabalhar para atrair investidores em todas as áreas da economia, bem como realçar o potencial agrícola que neste momento de crise alimentar, pode contribuir para a redução do défice e aumento da produção de alimentos a exportar.
O Presidente da República, que discursava na abertura do IX Congresso Alargado do Ministério das Relações Exteriores, chamou a atenção às embaixadas e consulados angolanos a prestarem “uma atenção particular à diplomacia económica divulgando de forma direccionada alvos concretos, as grandes potencialidades económicas do país, a divulgação da legislação aprovada nos últimos anos para remover ou diminuir a burocracia e outros entraves, o combate à corrupção, bem como o programa de privatização de importantes activos do Estado”.
“As nossas embaixadas devem trabalhar para atrair investidores em todas áreas da nossa economia, realçar o nosso potencial agrícola que nesta crise alimentar pode contribuir para a redução do défice e aumento da produção de alimentos a exportar”, sublinhou.
Considerou fundamental destacar, igualmente, o potencial energético do país, a capacidade de exportar hidrogénio verde e de produzir as baterias para os carros eléctricos, como contribuição para a redução das emissões de carbono.
“Por vosso intermédio, o mundo precisa de saber que Angola aderiu à Iniciativa da Transparência nas Indústrias Extractivas e que os investidores têm, assim, maior garantia de transparência na concessão das licenças de exploração, produção e comercialização de todos os nossos re-cursos minerais”, frisou.
ANGOP