Treze pessoas morreram e duas outras estão gravemente feridas em consequência das fortes chuvas, acompanhadas de rajadas de vento, que caíram na noite deste sábado (16), nos municípios do litoral da província de Benguela.

Essa informação foi avançada ontem, domingo, pelo 2º comandante provincial do Serviço de Protecção Civil e Bombeiros, intendente bombeiro Artur Inácio, que apresentou o balanço provisório, adiantando que o município da Catumbela registou nove mortos, Benguela três e o Lobito, um morto, respectivamente.

O responsável fez saber ainda, que o balanço aponta para 29 residências desabadas, 56 outras inundadas e 21 árvores caídas nas várias artérias das cidades referenciadas, para além de duas pessoas dadas como desaparecidas.

Segundo o oficial bombeiro, as vítimas são maioritariamente menores, com idades compreendidas entre um (1) e os 16 anos, falecendo também adultos dos 29 aos 53 anos, respectivamente.

Artur Inácio adiantou que os cadáveres foram já encontrados e estão depositados nas morgues dos hospitais de Benguela, Lobito e Catumbela.

Face o sucedido, o 2º comandante aproveitou a oportunidade para apelar a população a evitar circular quando estiver a chover, ficar debaixo das árvores e sobretudo em locais de riscos, no sentido de se evitar situações do género.

De recordar que em 2015, as fortes chuvas que sobre a província de Benguela causaram peilo menos 64 mortos, 119 casas destruídas e 46 sem cobertura, oito escolas inundadas e a destruição de uma igreja nas cidades do litoral, sobretudo no Lobito e na Catumbela.

Já em Abril de 2018, fortes chuvas voltaram a causar três mortos na cidade do Lobito.

Os municípios do Lobito e da Catumbela, sobretudo, são recorrentes em desgraças resultantes das chuvas, devido ao estado deficitário das linhas de drenagem das águas pluviais e das passagens hidráulicas, maioritariamente por desassorear, e a construção em zonas de risco.

Angop