Com previsão de conclusão dentro de 18 meses, a plataforma N”dola Sul tem capacidade para produzir 25 mil barris de petróleo por dia e mais de 53 milhões de metros cúbicos de gás por dia. O arranque da produção de petróleo no N”dola Sul está agendada para 2025.

A construção do N”dola Sul está a decorrer no estaleiro que pertencia à empresa holandesa Heerema, onde foram construídas muitas componentes de plataformas para os diferentes blocos petrolíferos no País. A nota de imprensa enviada pela Chevron não menciona o valor do contrato adjudicado a uma empresa local.

Para celebrar o arranque do projecto, a CABGOC organizou uma cerimónia de “primeiro corte de aço” no estaleiro da ALGOA em Porto Amboim, com a presença do governador provincial, Job Capapinha, e do ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino Azevedo.

“O N”dola Sul demonstrará a capacidade da CABGOC de desenvolver novos campos no Bloco 0 enquanto desenvolve as capacidades, tanto de recursos humanos como de serviços do País. Este projecto será um facilitador para que outros projectos sejam feitos em Angola, por angolanos e para angolanos”, disse Billy Lacobie, director geral da CABGOC.

Para o líder da Chevron, a adjudicação da construção da plataforma a nível local faz parte de uma estratégia da Chevron centrada no desenvolvimento de projectos de baixo custo, ciclo curto e estruturas simplificadas”, lê-se no comunicado da Chevron.

Ao longo de mais de 65 anos de operação em Angola, a CABGOC executou vários projectos de grande capital.

A fase inicial de fabrico criará mais de 800 postos de trabalho a nível local, e o projecto completo irá resultar numa produção incremental de petróleo e gás que será canalizada para o Terminal de Malongo em Cabinda e para a planta da Angola LNG no Soyo, respetivamente.

A Chevron CABGOC está presente em Angola há mais de 65 anos e actualmente é operadora em dois blocos, o 0 e o 14.

A CABGOC renovou em Novembro de 2021 a concessão do Bloco 0, situado ao largo da costa da província de Cabinda. O acordo agora assinado prolonga a concessão por 20 anos, até 2050. No âmbito desta extensão, a CABGOC continua a ser a operadora do bloco, com uma participação de 39,2%. Do grupo empreiteiro fazem parte a Sonangol, E.P., com uma participação de 41%; a Total, com 10%; e a Eni Angola, com 9,8%.

A Chevron CABGOC opera igualmente o Bloco 14 com uma participação de 31% e tem como parceiros a Sonangol P&P, 20%, a Total Energies 20%, a Azule Energy Angola com 20%, e a GALP – Exploração e Produção, 9%.

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