Circulam há alguns dias, informações de que tinham sido roubadas consideráveis quantidades de couves e repolho no município do Seles, cidade do Waku Kungo e transportadas em um caminhão para aquele mercado informal da capital da província, onde foi descarregado para a venda.
Trata-se do mercado informal do Matabicho na cidade do Sumbe, província do Cuanza Sul, O proprietário da Fazenda, onde terão sido roubados os produtos praguejou com feitiços para morte imediata, todas as pessoas que viessem a comer das referidas couves e repolho.
A informação, de acordo com notícia emitida pela Rádio Ecclésia, nesta quinta-feira 16, está a causar prejuízos enormes aos comerciantes do produto, com o desaparecimento de clientes que habitualmente procuravam pela couve e pó repolho.
Vendedores entrevistados pela emissora católica de Angola afirmaram que a segunda e terça-feiras foram os dias mais críticos, por causa do medo causado pela informação.
As vendedoras entendem que o objectivo dos autores da disseminação da informação é de prejudicar a imagem do mercado, pelo facto de alguns terem comido couve nos últimos dias e não terem registado qualquer morte ou anomalia por parte dos membros das respectivas famílias que consumiram dos produtos.
“Desde que ouvimos isso ninguém está a conseguir vender o repolho”, desabafou uma vendedora que acrescenta dizendo que “isto é mito, porque se matasse eu mesma que estou a falar já devia morrer”.
“Domingo já comi couve, segunda-feira comprei repolho e os meus filhos comeram e não lhes fez nenhuma maldade”, garantiu.
Outra comerciante referiu que as vendas estão muito baixas e que muitos são os produtos que se estão a estragar, “por causa dessas mentiras”.
O chefe dos serviços de fiscalização do mercado do Matabicho, na cidade do Sumbe, confirmou que o mercado registou “muito produto estragado”, fruto da falta de venda, razão pela qual optaram inclusive por não cobrar as comerciantes as taxas diárias.
O responsável pede que as pessoas usem as redes sociais para o bem e que as autoridades investiguem o autor da “falsa informação” para a sua responsabilização civil e criminal pelos prejuízos.
ANGOP