À partida, o país realiza no próximo mês de Janeiro, o primeiro fórum de investidores de Turismo para o Okavango. O país reúne condições para uma tradição turística susceptível de ser um “petróleo” inesgotável.
A posição foi defendida, ontem, em Luanda, pelo ministro da Cultura e Turismo, Filipe Zau, no final da sessão ordinária da Comissão Económica do Conselho de Ministros.
A reunião aprovou o Plano Nacional de Fomento ao Turismo (PLANATUR), para facilitar o acesso e a mobilidade interna de turistas, bem como assegurar um investimento directo em grande escala no país.
“A ideia é impedir que os turistas, ao visitarem o país, deixem os quartos dos hotéis para desfrutarem, ao máximo, de todos estes outros lugares turísticos, diz acrescentando que, “isso vai ajudar a gerar receitas para o país”.
Filipe Zau justificou que as restrições impostas na era colonial para visitar Angola, por exemplo, a exigência de uma carta de chamada e o conflito armado impediram o país de construir, mais cedo, uma tradição turística. “Isso não promoveu, verdadeiramente, a história do Turismo em Angola”, explicou.
O instrumento pretende dar, igualmente, um maior valor aos vários locais turísticos já criados em todo o território nacional, nomeadamente o centro histórico da cidade de Mbanza Kongo, os pólos de Cabinda, de Cabo Ledo, de Okavango, do Namibe, entre outros.
Estimado em mais de 276 mil milhões de kwanzas, o Plano Nacional de Fomento ao Turismo reserva, também, apoio para o desenvolvimento e promoção do ecoturismo.
E & M