O presidente do Equador, Guillermo Lasso, decretou Estado de Emergência de 60 dias no país, pelo assassinato quarta-feira do candidato presidencial Fernando Villavicencio.
Numa mensagem à Nação após uma reunião do Gabinete de Segurança do Estado, Lasso afirmou que se vai manter a data das eleições gerais extraordinárias, agendadas para 20 de Agosto, mas que serão destacados militares pelo país para assegurar a segurança dos eleitores.
Segundo as autoridades, o suspeito do ataque também morreu na mesma ocasião, após uma troca de tiros com os seguranças.
O candidato à presidência do Equador, Fernando Villavicencio, foi assassinado à 9 de Agosto, em Quito, com três tiros na cabeça após um comício na capital do país. O homicídio ocorre numa altura em que o país está a sofrer uma escalada de violência devido às acções do crime organizado.
Segundo informações iniciais, três criminosos efectuaram disparos de metralhadoras. Na ocasião, nove pessoas ficaram feridas, sendo que entre elas, uma candidata à Câmara de Deputados e dois polícias.
O ministro do Interior, Juan Zapata, garantiu que o ataque foi realizado por assassinos contratados que também feriram outras pessoas.
Villavicencio, era identificado como um crítico do ex-Presidente Rafael Correa (2007-2017), e deslocava-se com protecção policial face às ameaças que recebera semanas antes.
CNN