Escassez de táxis, paragens vazias, armazéns na zona do Kikolo com portas fechadas. Foram as fotografias registadas nas primeiras horas da manhã desta sexta-feira, 31, um pouco por toda a capital (Luanda) .
Está a ser associado a falta de táxi, a fraca aderência de alunos do período da manhã em algumas escolas, e o absentismo no trabalho, devido a manifestação convocada através das redes sociais.
Segundo alguns comerciantes de origem libanesa, proprietários de armazéns na zona do Kikolo, , disseram que o encerramento deveu-se a convocação da manifestação. “Não sou o único, muitos dos meus conterrâneos também fecharam as lojas, e dispensaram os seus trabalhadores”, disse, Abdul.
O cenário também verificamos nos mototaxistas. Em Cacuaco, assim como na zona do São Paulo e na baixa de Luanda, pouco são os jovens que pelo menos, nas primeiras horas de hoje saíram às ruas para trabalhar.
Procuramos saber as razões de alguns e tivemos como resposta o seguinte: “alguns colegas não vieram trabalhar por medo, por causa desta manifestação que se fala nas redes sociais, mas muitos vão entrar na via mais tarde.
Entretanto, durante a nossa passagem pelo São Paulo, registamos ainda um reforço do contingente da Polícia em algumas zonas.
RNA