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Executivo “injecta” 153 mil milhões para produção de alimentos

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O Ministério das Finanças anunciou nesta segunda-feira, a disponibilização, recente, de 153 mil milhões de kwanzas para o apoio financeiro a produção de alimentos e proteína animal, no quadro da implementação da Agenda Económica do Executivo – medidas de estímulo à economia e de dinamização do seu potencial.

Para o efeito, de acordo com uma nota de imprensa do Ministério das Finanças, foi emitida uma garantia pública para o financiamento da campanha agrícola 2024, sendo o financiador – Banco Angolano de Investimentos (BAI), num montante de Kz 43 mil milhões, com a maturidade de 12 meses a taxa de juros de 7% ao ano. 

No quadro deste processo, foram recapitalizadas as instituições financeiras, como o Fundo de Garantia de Crédito (FGC), no montante de Kz 50 mil milhões,  o Banco de Desenvolvimento de Angola (BDA), com Kz 20 mil milhões,  o  Fundo Angolano de Capital de Risco (FACRA), com de Kz 5 mil milhões e igual valor para o FADA – Fundo de Apoio de Desenvolvimento Agrário.

Ainda de acordo com o Ministério das Finanças  foi feita uma dotação orçamental de Kz 30 mil milhões ao Ministério da Agricultura para aquisição de insumos agrícolas para apoio à agricultura familiar.    

O Ministério das Finanças esclarece que as referidas capitalizações concretizam a medida de apoio financeiro ao sector empresarial com foco nas pequenas e médias empresas, de modo agilizar e facilitar o acesso a recursos financeiros por parte dos operadores privados com iniciativas conducentes à diversificação económica nacional e ao reforço da segurança alimentar do país.

Neste contexto, refere, a  disponibilização da linha de financiamento contratada ao BAI tem como objectivo promover o desenvolvimento da produção agrícola nacional, bem como potenciar os produtores comerciais de grande, média e pequena dimensão.

No caso dos recursos financeiros disponibilizados ao BDA, as Finanças justifica que o mesmo traduz a reafirmação do foco do Executivo em recentrar o referido banco no exercício da sua função de apoiar na potenciação da diversificação em sectores com alto potencial de gerar dividendos ao crescimento económico, de criação de empregos e à resiliência da economia nacional, assegurando-se concomitantemente, do fortalecimento da segurança alimentar nacional, por via da operacionalização do Planapesca, Planapecuária e o apoio à iniciativas no âmbito do desenvolvimento agrícola.

Para os recursos financeiros concedidos ao FACRA, as Finanças esclarece que o mesmo visa apoiar iniciativas no âmbito da segurança alimentar, através do desenvolvimento de cadeias logísticas para facilitar o armazenamento, beneficiamento primário, conservação e o escoamento dos centros de produção agrícola, abrindo-se assim por via do FACRA linha de financiamento de projectos privados de implantação de pequenas indústrias (equipamento) de beneficiação de cereais, grãos, café e algodão em zonas de produção.

Enquanto isso, os recursos financeiros disponibilizados ao FADA visam apoiar as Caixas Comunitárias de cooperativas agrícolas, os quais serão operados e disponibilizados pelo FADA em condições bonificadas, designadamente, a uma taxa de juro máxima de 7% ao ano.

ANGOP

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