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Gestores consideram “irrisória” a fatia reservada para o desporto no OGE

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Foi aprovada nesta segunda-feira o Orçamento Geral do Estado para o exercício económico 2023 e os gestores das federações das várias modalidades praticadas em Angola, reagiram à imprensa, nesta segunda-feira, 13, considerando como “irrisória” a fatia reservada para o desporto no país.

A excepção do Futebol, Basquetebol e o Andebol, as demais modalidades desportivas vão receber cada uma 30 milhões de Kwanzas para o cumprimento das actividades deste ano de 2023.

A Presidente da Federação Angolana de Ginástica, Elsa Pitrra, disse que o valor destinado ao sector e em particular à modalidade que dirige é irrisória para as despesas deste ano.

“De facto, como pode saber, 30 milhões de Kwanzas é uma quantia irrisória, tudo bem que há o compromisso de facto de o Ministério em assumir as competições internacionais, que é o que tem acontecido, mas 30 milhões de Kwanzas para fazer massificação de Cabinda ao Cunene, claro que é uma fatia muito irrisória, é muito difícil trabalharmos”, disse lembrando que a federação tem trabalhadores e que precisa ter as condições de trabalho “em dia”.

Para além das despesas correntes como o pagamento de contas de energia eléctrica e água potável, Elsa Pittra sublinhou que o trabalho de massificação da modalidade no país, que consta do plano de acções para este ano, requer um orçamento a altura.

A falta de verba suficiente tem, de acordo com a presidente da Federação Angolana de Ginastica, causado constrangimentos, principalmente na missão de apoiar as associações provinciais de Ginástica, visando a massificação da ginástica no país.

Elsa Pittra disse ainda que “maior parte das competições a própria federação é que assume os gastos, como da alimentação e “alojamento”, e que já “tem sido muito muito difícil”.

Outra reacção ao valor do OGE atribuído ao desporto é de Ramiro Barreira, presidente da Federação Angolana dos Desportos Motorizados, que disse que os 30 milhões de Kwanzas não correspondem às necessidades do seu pelouro.

“Efectivamente, o orçamento previsto para as nossas federações, para a nossa específicamente, 30 milhões de Kwanzas é um valor – temos de saudar naturalmente, é uma ajuda às federações, ao desporto (…), mas não corresponde às nossas necessidades. O orçamento que nós apresentamos ao Ministério é de cerca de 200 milhões de Kwanzas, portanto esse 30% é uma ínfima parte daquilo que são as nossas necessidades”, referiu.

Ramiro Barreira relembrou que a Federação angolana dos Desportos Motorizados abarca muitas modalidades como o automobilismo, o motociclismo, o Karting, o Rally Todo o Terreno, o Drague, entre outras, e que para o cumprimento dos seus programas “esse valor é verdadeiramente irrisório”.

Entretanto, o Presente da Federação Angolana dos Desportos Motorizados recuou no tempo para recordar que num passado recente já trabalharam com valores inferiores aos aprovados no OGE para este ano.

“Já chegamos a receber 6 milhões de Kwanzas durante um ano e já chegamos a receber 12 milhões durante um ano, o importante é que haja alguma disciplina orçamental e efectivamente se cumpra com este valor”, disse.

Acreditou ainda que durante o ano de 2023 podem recorrer à outras fontes para ajudar a angariar outros valores que ajudem a equilibrar e a equacionar as necessidades.

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