O Presidente da República aprovou uma despesa de 93,1 milhões de dólares norte-americanos para a aquisição de Sistemas de Veículos Aéreos Não Tripulados, também conhecidos por drones.
O contrato entre a empresa pública SIMPORTEX e a Turkish Aerospace também prevê serviços e o respectivo suporte logístico integrado, no âmbito dos acordos de cooperação no domínio da defesa e segurança.
No despacho presidencial 243/22, a medida é justificada pelos diversos projectos “de grande impacto, com vista à melhoria substancial e concreta das condições sociais e económicas das populações em geral”.
Ao presidente do Conselho de Administração da empresa pública SIMPORTEX é delegada competência, com a faculdade de subdelegar, para a prática dos actos decisórios e de aprovação tutelar, incluindo a elaboração das peças do procedimento, celebração e assinatura do contrato. Já o Ministério das Finanças deverá assegurar os recursos financeiros necessários à implementação do projecto.
O drone mais vendido pela Turquia a países africanos é o Bayraktar TB2, que se tornou altamente requisitado após ser testado em campo nos conflitos da Líbia e da região disputada de Nagorno-Karabakh, entre a Arménia e o Azerbaijão e mais recentemente na Ucrânia.
Notícias recentes dão conta de que a Argélia foi o primeiro cliente africano a encomendar à Turquia um outro tipo de veículos aéreos não tripulados, o Aksungur.
Desenvolvido pela Turkish Aerospace International (TAI), a mesma empresa que vai fornecer Angola, o Aksungur é um veículo aéreo não tripulado de média altitude e longa duração com alta capacidade de carga útil. Pode ser configurado em três variantes de missão diferentes, incluindo versões de vigilância e reconhecimento, ataque ao solo e patrulha marítima.
NJ