A importação de combustíveis e lubrificantes no terceiro trimestre deste ano consumiu USD 1,102 milhões, de acordo com o Instituto Regulador de Derivados de Petróleos (IRDP).
No período em referência, o IRDP registou a aquisição de 1 271 986 toneladas métricas de combustíveis para a comercialização. Deste volume, 30% tem como origem a Refinaria de Luanda, 1% da Topping de Cabinda (Cabgoc) e os 69% importados com gastos de 1 102 milhões de dólares americanos.
As quantidades adquiridas, de acordo com o regulador do sector petrolífero, representaram um crescimento de aproximadamente 21% em relação ao trimestre anterior.
Quanto aos lubrificantes, o IRDP registou um volume de cerca 8 981,93 TM comercializadas no mercado interno pelas principais empresas, representando um decréscimo de aproximadamente 2%, comparado ao período anterior. Do volume total comercializado de lubrificantes, apenas 1 508 TM foram de produção nacional, correspondentes a 17% e as restantes 7 474 TM foram importados.
No período em análise, o país contou com uma capacidade instalada de armazenagem de combustíveis líquidos em terra de 675 968 metros cúbicos.
Ainda segundo o regulador do sector petrolífero, no final do trimestre foram registados 911 postos de abastecimento, estando operacional um incremento de mais 11 em relação ao trimestre passado. Do conjunto de postos de abastecimento de combustíveis, a Sonangol controla 338 da Sonangol (37%), seguido da Pumangol com 78 (9%), a Sonangalp 58 (6%), 48 da TotalEnergies Marketing Angola (5%) e 389 postos de bandeira branca (43%).
O volume de vendas globais dos vários segmentos de negócio (retalho, consumo industrial e bunkering-Abastecimento a navegação marítima e aérea) foi de aproximadamente 1 151 821,73 TM, registando um crescimento de cerca de 2% em relação ao trimestre passado.
Em termos de quota de mercado a Sonangol mantém a liderança com aproximadamente 65%, seguida da Pumangol com 20%, a Sonangalp com 8% e a Total com 7%.
Combustíveis gasosos (GPL-Gás de Petróleo liquefeito)
No período em análise foram introduzidas no mercado interno cerca de 94 592 TM de gás de cozinha (GPL), das quais 90% provenientes da Angola LNG, 6% da Refinaria de Luanda e 4% do Topping de Cabinda.
Relativamente às vendas, o registo é de um total de 114 655 TM, o que representou um aumento de 2%, em relação ao período anterior.
Neste segmento, a Sonangol lidera o mercado com uma quota de 79,2%, seguida pela Saigás com 10,9%, a Progás com 4,4%, a Gastém com 3,7% e a Canhongo Gás com 1,8%.
Angop