Os preços sobem mais na classe da saúde, ainda assim o que mais contribui para o aumento da inflação são os alimentos e bebidas não alcoólicas. Entretanto, a tendência da perda do poder de compra dos angolanos deverá acentuar-se nos próximos meses devido à desvalorização do Kwanza e o aumento do preço da gasolina.
A inflação homóloga, em Angola, acelerou 0,03 pontos percentuais para 10,62% em Maio deste ano face ao mês de Abril, após 15 meses em queda, de acordo com o Índice de Preços no Consumidor Nacional (IPCN), divulgado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), divulgados esta segunda-feira.
A taxa de inflação homóloga vinha a cair consecutivamente desde Fevereiro de 2022.
Já a inflação mensal, que cresce há quatro meses consecutivos, também acelerou 0,03 pontos percentuais para 0,95% em Maio, registando a taxa mais alta dos últimos 13 meses.
Namibe com 1,19% foi a província que registou maior variação nos preços, segue-se o Zaire e Uíge com 1,09% e 1,07%, respectivamente. Bengo (0,73%), Cabinda (0,75%) e Benguela (0,79%) foram as províncias que registaram menor variação nos preços.
A classe “Saúde” foi a que registou o maior aumento de preços, com uma variação de 1,96%. Destacam-se também os aumentos dos preços verificados nas classes dos “Vestuário e Calçado” com 1,54%, “Bens e serviços diversos” com 1,47% e “Hotéis, Cafés e Restaurantes” com 1,20%.
Ainda assim, a classe “Alimentação e bebidas não alcoólicas” foi a que mais contribuiu para o aumento do nível geral de preços com 0,57 pontos percentuais durante o mês de Maio.
Contudo, a tendência da perda do poder de compra dos angolanos deverá acentuar-se nos próximos meses devido à desvalorização do Kwanza e o aumento do preço da gasolina.
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