O Instituto Nacional de Habitação (INH) prevê disponibilizar até ao segundo semestre do próximo ano mais de cinco mil casas do tipo T3 na Centralidade do Kilamba e no projecto KK 5.000, informou o director-geral da instituição tutelada pelo Ministério das Obras Públicas, Urbanismo e Habitação.
Em declarações à imprensa, à margem da conferência sobre “Crédito à Habitação” alusiva às comemorações do Outubro/Urbano, António da Silva Neto referiu que na primeira fase estarão disponíveis 1 400 habitações.
António da Silva Neto informou que o Instituto Nacional de Habitação está a trabalhar, em cooperação com instituições públicas e privadas, na reabilitação das residências vandalizadas em vários projectos habitacionais. “O processo de reabilitação está em curso e logo que termine vamos fazer a entrega das habitações”, garantiu.
O responsável lembrou que o Instituto Nacional de Habitação conta na capital com as centralidades do Zango 0, Marconi e Kalawenda, onde está prevista a construção de mais edifícios.
Preços das habitações
Segundo o responsável, o Instituto Nacional de Habitação tem casas disponíveis de tipologia T3, entre vivendas e apartamentos. Os apartamentos T3 estão ao preço de 25 milhões, enquanto as vivendas estão no valor de 30 milhões de kwanzas. Desse valor, 70 % vai servir para custear a recuperação da habitação e os 25 por cento para o pagamento das infra-estruturas.
Referiu que as modalidades de pagamento vão depender da disponibilidade de cada candidato, porque existem pessoas que fazem a pronto pagamento e as outras no limite do que está instituído.
Informou que a modalidade de renda resolúvel vai continuar por ser norma de qualquer país.
“No princípio do ano, convidamos os promotores imobiliários, angariadores e outros especialistas em habitação e lançamos o desafio para darem um bónus social de 5 a 10% dos seus projectos de habitação social e tivemos a aceitação. Desta forma, vamos garantir mais habitações inclusivas”.
Informou que o Instituto Nacional de Habitação está a trabalhar com várias entidades, nomeadamente a Ordem dos Arquitectos, a Administração Geral Tributária (AGT), a Direcção Nacional de Identificação, Registos e Notariado e outros sectores para se ter o controlo da base de dados do sistema de habilitação no país.
JA