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Investidores americanos do Corredor do Lobito avaliam operacionalidade da linha férrea

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Um grupo empresarial norte-americano, financiador do projecto do Corredor do Lobito, avaliou quarta-feira, 28, o estado operacional da linha ferroviária do CFB (Caminho –de-Ferro de Benguela.

Fê-lo durante uma viagem de comboio de cerca de hora e meia que teve inicio no Compão, estação principal da cidade do Lobito e término na estação do Calengue, no município do Caimbambo, num percurso de 118 quilómetros.

A comitiva regressou à cidade portuária usando as estradas nacionais 260, 105 e 100 no sentido Caimbambo, Catengue, Benguela e Lobito. “Proporcionamos uma importante viagem para que os investidores tomassem contacto directo com estado da linha e julgo que ficaram satisfeitos com aposta financeira que fizeram” rematou à chegada  António Cabral., presidente do Conselho de administração do Caminho de Ferro de Benguela, António Cabral para o qual a  entrada em acção do consórcio empresarial será um marco relevante para o desenvolvimento e optimização do CFB. 

Apesar de visivelmente satisfeitos, os dez membros  de nacionalidade americana optaram por não fazer quaisquer comentários.

O investimento por eles feito, de cerca de 300 milhões de dólares norte-americanos. servirá  para a manutenção dos 1.289 quilómetros de extensão de linha férrea entre o Lobito e Luau, aquisição de carruagem para transporte de mercadorias, formação entre outros

O consórcio terá a responsabilidade de transportar grandes quantidades de mercadorias (mineiros, combustíveis material de construção) e a manutenção das infra-estruturas, ao passo que os comboios de passageiros e de transportes de volumes médios de produtos, ficam sob tutela da direcção do CFB

O presidente do Conselho de Administração da CFB recordou a história de existência  da linha férrea com  100 anos, sublinhado que é “uma referência empresarial angolana e que contribuiu para a transformação profunda da geografia económica, desencravou regiões e assegurou mercados para produtos manufacturados das indústrias dos países da região”, disse o PCA.

De realçar que o contrato de concessão do Corredor do Lobito vai vigorar por um período de 30 anos mas pode ser prolongado até 50 anos, caso o consórcio opte por construir o ramal ferroviário Luacano (Moxico) e Jimbe (Zâmbia), uma extensão total de 259 quilómetros, “O país vai ter muitos benefícios com a concessão da maior plataforma ferroviária que é o CFB”, detalhou o presidente do Conselho de Administração do CFB

Com a logomarca “Lobito Atlantic Railway”, o consórcio prevê ao longo do período passar a frequência diária para 50 comboios e garantir 1.600 empregos directos.

O trafego ferroviário entre o Lobito ao Luau de-corre com tranquilidade no quadro da programação existente e com a entrada do consórcio, vai acontecer uma maior dinâmica de traficabilidade, aumento da eficiência, dinamização e modernização tecnológica da infra-estrutura existente, disse António Cabral. “A linha foi projectada para os comboios atingirem a velocidade máxima de 80 quilómetros/hora o que é tido como boa e segura para a mobilidade das locomotivas”, concluiu António Cabral.

A adjudicação do Corredor do Lobito foi vencedor o consórcio composto pelas empresas Trafigura, Vecturis e Mota Engil.

ECO

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