O Presidente do MPLA, José Eduardo dos Santos, solicitou recentemente às autoridades competentes a interrupção ao processo de investigação criminal contra às irregularidades detectadas na gestão da sua filha Isabel dos Santos enquanto Presidente do Conselho de Administração da Sonangol.
A intervenção do ex-Chefe de Estado surgiu depois de a Presidência da República ter partilhado com ele os resultados da investigação sobre as contas da Sonangol.
O processo desvendou um desfalque de mais de 135 milhões de dólares que supostamente a sua primogênita pode ter transferido para conta de suas empresas no Dubai.

As investigações foram baseadas em auditorias e interrogatórios levados a cabo pelo Serviço de Investigação Criminal angolano, SIC, mediante uma participação apresentada pelo novo Conselho de Administração liderado por Carlos Saturnino.
O luso-indiano Sarju Raikundalia foi também ouvido pelo SIC. Afinal, era Sarju que se ocupava das finanças da Sonangol e que ajudava Isabel dos Santos segundo cita-se a fazer as transferências .
O SIC pretendia também ouvir Isabel José dos Santos, porém, antes da empresária ser notificada, a Presidência angolana remeteu o dossiê para o conhecimento do seu pai José Eduardo dos Santos.
Ao que, Eduardo dos Santos pediu que as investigações contra o alegado desfalque da filha na Sonangol , fossem abortadas e arquivadas.
De acordo com o que é público, Isabel dos Santos terá, enquanto PCA da Sonangol, desviado 135 milhões de dólares que transferiu para contas das suas empresas sob alegação de estar a efectuar pagamentos às supostas consultorias prestadas ao processo de restruturação da petrolífera estatal.
As suas empresas usadas nestas operações foram a Matter Business Solution DMCC, Wise Solutions e Born Angola.
Antes de deixar a Sonangol, a filha do líder do MPLA, deixou selado um acordo determinando que para o ano 2017, os cabazes de natal para os funcionários fossem levantados no seu supermercado “Candando”.
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