O Presidente da República, João Lourenço, e a primeira-dama iniciaram o novo ano com mais uma demonstração de que se vive uma nova era na Cidade Alta: o casal presidencial passeou na manhã do primeiro dia de Janeiro pela Ilha do Mussulo sem, definitivamente, o então temível aparato da UGP. Momento que se revelou algo desconraído.
À guisa deste sinal de modéstia que o casal presidencial deu, nos últimos tempos muitos alegados actos do casal presidencial quase sempre têm deixado a opinião pública a meio de comentários inusitados.
Primeiro surgiram os rumores de que João Lourenço parou num semáforo, como qualquer outro automobilista, dispensando a via aberta dos batedores.
Depois circularam informações de que, a exemplo de qualquer outro cliente, o Presidente da República esperou para ser atendido num restaurante de uma rede de fast-food.
Numa e noutra ocasião, a apregoada simplicidade do Chefe de Estado e do Executivo deu muito que falar mas ficou por comprovar.
Afinal, na era da imagem, o que não se vê parece estar condenado a desaparecer como uma história de acção.
Agora o caso mudou de figura, porque entre os zunzuns sobre a emergência de um novo estilo presidencial em Angola e a realidade, surgiram imagens do Presidente da República e da primeira-dama em poses descontraídas, captadas no dia primeiro de Janeiro à passeio na Ilha de Mussulo.
Sem grandes aparatos, num sinal de uma maior proximidade à população.
NJ