Os lideres africanos de todo o mundo reuniram na Cimeira Climática Africana a fim de discutir soluções transformadoras para enfrentar os desafios das mudanças climáticas no continente.
A cimeira decorreu, entre 4 e 6 de Setembro, no Quénia, em colaboração com a Comissão da União Africana sob o tema Impulsionando soluções de Crescimento Verde e Financiamento Climático para África e o mundo.
Angola marcou presença na cimeira onde participou no painel “Elevar o papel da governação oceânica e da economia azul em África”, pela ministra das Pescas e dos Recursos Marinhos, Carmen Sacramento Neto, além do ministro das Seychelles e de outras organizações internacionais, dando ênfase à importância da economia azul e da colaboração África-Europa na governação oceânica.
A cimeira serviu de plataforma de discussões para incentivar a colaboração, promover o diálogo, apresentar soluções inovadoras, impulsionar o momento para a acção climática, fomentar o crescimento verde e garantir o financiamento climático vital para o desenvolvimento sustentável do continente.
ESTA REUNIÃO, QUE ENFATIZA A NECESSIDADE DE ACÇÃO COLECTIVA E COOPERAÇÃO ENTRE AS NAÇÕES, TRANSCENDENDO FRONTEIRAS E DIFERENÇAS SOCIOECONÓMICAS, JUNTA TAMBÉM PARCEIROS DE DESENVOLVIMENTO, ORGANIZAÇÕES INTERGOVERNAMENTAIS, ENTIDADES DO SECTOR PRIVADO, ACADÉMICOS, ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL, MULHERES E JOVENS.
A Cimeira Climática Africana realiza-se com base em quatro princípios-chave que destacam a interligação entre a acção climática, o desenvolvimento económico e a cooperação global: sinergia entre acção climática e crescimento económico, implementação optimizada de capital, responsabilidade partilhada dos países de baixa e média renda, objectivo triplo com o financiamento climático.
A cimeira vai também concentrar os esforços para resolver a questão da diferença significativa entre os fundos disponíveis e os investimentos necessários para impulsionar o crescimento sustentável. Esta situação é particularmente relevante para os países em desenvolvimento fazerem a transição para fontes de energia mais limpas, que exige investimentos substanciais.
O objectivo é encontrar instrumentos financeiros adaptados que impulsionem oportunidades de crescimento no continente, com parcerias mutuamente benéficas entre líderes africanos e sectores financeiros globais.
JA