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Luanda entre as 10 maiores cidades de África com mais de um milhão de Habitantes

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▪️ Capital angolana ocupa a 4.ª posição no ranking das megacidades africanas, ao lado de Lagos, Kinshasa e Cairo — urbanização avança, mas desafios sociais e de infraestrutura persistem

A cidade de Luanda figura entre as 10 maiores cidades africanas, ultrapassando os 9 milhões de habitantes, segundo dados compilados pela Visual Capitalist com base em projecções de 2023.

A capital de Angola é classificada como província urbana, posicionando-se na 4.ª posição, logo atrás de Lagos (Nigéria), Kinshasa (RDC) e Cairo (Egipto).

O levantamento integra um estudo sobre o processo acelerado de urbanização no continente africano, que revela que mais de 10 cidades já ultrapassaram a marca simbólica de 1 milhão de habitantes, consolidando-se como centros regionais de influência económica, cultural e política.

Ranking das 10 cidades africanas mais Populosas (2023)

Classificação Cidade País População Definição Administrativa
1 Lagos Nigéria 15.946.000 Metrópole
2 Kinshasa RDC 14.565.700 Cidade-província
3 Cairo Egipto 9.801.536 Cidade
4 Luanda Angola 9.079.800 Província
5 Abidjan Costa do Marfim 5.616.633 Ville
6 Joanesburgo África do Sul 4.803.262 Município metropolitano
7 Cidade do Cabo África do Sul 4.772.846 Município metropolitano
8 Nairóbi Quénia 4.750.100 Cidade-condado consolidado
9 Kano Nigéria 4.648.400 Metrópole
10 Gizé Egipto 4.458.135 Cidade

 

Megacidades africanas crescem, mas infraestruturas ficam para trás

O estudo destaca que o número crescente de cidades africanas com mais de um milhão de habitantes é consequência directa da rápida urbanização, crescimento populacional e migração interna.

Contudo, esse avanço populacional não tem sido acompanhado por investimentos estruturais à altura, gerando congestionamentos, défices habitacionais e serviços urbanos precários.

Cidades como Lagos, Kinshasa e Nairóbi ilustram de forma crítica este desequilíbrio entre crescimento urbano e capacidade institucional.

Luanda em foco: Pressão demográfica e desafios urbanos

Em Luanda, os impactos da expansão populacional têm sido visíveis: bairros periféricos superlotados, infraestruturas deficitárias, escassez de habitação condigna e sistemas de transporte e saneamento aquém das necessidades.

Até 2050, metade dos africanos viverá em áreas urbanas

Segundo previsões da ONU, a população urbana africana deverá duplicar até 2050, tornando as cidades em verdadeiros motores de crescimento económico, se forem adequadamente planeadas.

“Investir em moradia acessível, infraestrutura resiliente e políticas inclusivas será decisivo para aproveitar o potencial urbano e conter fenómenos como a pobreza urbana, o desemprego e a marginalização social”, recomenda o relatório.

Análise Editorial – Correio Digital

O posicionamento de Luanda entre as megacidades africanas evidencia o potencial estratégico da capital angolana, mas também acende alertas sobre a urgente necessidade de repensar o modelo urbano nacional. Com quase 10 milhões de habitantes, Luanda não pode continuar a crescer desordenadamente. Políticas de habitação digna, mobilidade, saneamento e planeamento urbano inteligente são cruciais para que a capital seja não apenas grande — mas também vivível e sustentável.

 

Editor
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O Site Correio Digital tem como fim a produção e recolha de conteúdos sobre Angola em grande medida e em parte sobre o mundo para veiculação. O projecto foi fundado em 2006.

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