Luele passa a ser o maior projecto diamantífero do país, deixando para trás a Catoca tem a quarta maior mina do mundo explorado a céu aberto, e responsável pela extracção de mais de 75% dos diamantes produzidos no Pais.
A Catoca com 50,5% é a sociedade com maior participação no projecto Luele, seguida da Endiama com 25% e a Falcon com 19,5%. Já a Reform e o IGEO detém 4% e 1%, respectivamente.
O Presidente da República, João Lourenço, inaugurou hoje o projecto diamantífero Luele, com um investimento de 635,3 milhões USD, localizado na margem do rio Luele, na comuna de Luaxe, a 35 quilómetros da cidade de Saurimo, província da Lunda Sul.
Os investimentos estão repartidos entre 59,3 milhões USD em trabalhos de pesquisa geológica, 415 milhões USD para a implantação da minha e 161 milhões USD para a Central de Tratamento, de acordo com uma nota do Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás (MIREMPET).
O projecto diamantífero, que foi inaugurado hoje, pelo Presidente da República, tem um volume de 34 milhões de massas minerais, tendo as actividades de prospecção começado entre 2012 e 2017. Em 2013 foi confirmado o potencial, como resultados das pesquisas geológicas feitas pela Sociedade Mineira de Catoca, com objectivo de fortalecer e aumentar a sua base de recursos minerais.
A dimensão da mina do Luele é duas ou três vezes maior que a de Catoca, devendo o arranque mobilizar, nesta fase inicial, 1.200 trabalhadores que se deve estender, posteriormente, a meta dos 5.000.
Segundo estudos preliminares do potencial geológico, a mina vai ser explorada até aos 600 metros de profundidade, numa área de 105 hectares, com uma quantidade de minério de 647 milhões de toneladas que resultarão em 628 milhões de quilates. A estimativa de exploração da mina é de 60 anos, isto é, de 2023 a 2083.
A central de tratamento tem uma capacidade inicial de tratamento de 500 toneladas por hora de minério, equivalente a 4 milhões de toneladas por ano, esperando-se um aumento gradual para 1.500 toneladas por hora nos próximos anos, o equivalente a 12 milhões de toneladas por ano.
A Catoca com 50,5% é a sociedade com maior participação no projecto Lulele, seguida da Endiama com 25% da e a Falcon com 19,5%. Já a Reform e o IGEO detém 4% e 1%, respectivamente.
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