Pioneira da dança contemporânea em Angola, Ana Clara Guerra Marques, fundadora e directora da companhia de dança contemporânea (CDC), com a qual introduziu novas formas e conceitos de espectáculo no país, divide a sua a sua criação entre a intervenção, a critica social e a investigação.
Durante uma conversa com o Novo Jornal a também professora discorre sobre o estado actual das artes em Angola em particular da dança, aponta falha no sistema de ensino e não poupa criticas ao Executivo, que no seu entender “ cometeu um grande erro” , ao transformar o então Ministério da Cultura numa direcção ministerial. Porém, a experiente bailaria também apresenta mudanças profundas nesse sector.
- Ana Clara Guerra Marques disse que deve-se primeiramente investir na formação especializada com escolas em equipadas e com professores competentes.
- Em segundo parar de prometer os equipamentos culturais que a seu ver nunca disponibilizam, deixando os artistas sem teatros e outros lugres específicos para se apresentar.
- Em terceiro perceberem que o funcionamento das tão faladas indústrias culturais só pode acontecer com a qualidade decorrente da intervenção profissional das artes e da cultura com formação.
- “Desde o início, isso nos anos 80, tenho vindo a coordenar o trabalho de desenho e de elaboração quer dos planos de estudo quer dos programas para os diferentes níveis de ensino de dança em Angola.