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Novas sociedades correctoras de valores mobiliários preparam entrada no mercado

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O Administrador Executivo da Comissão de Mercado de Capitais (CMC), Sydney Teixeira, anunciou a entrada de mais quatro sociedades correctoras de valores mobiliários ainda este ano.

Em declarações prestadas ontem, terça-feira, 20, em Luanda, Sydney Teixeira referiu também que neste momento as quatro sociedades estão em fase de instrução de processos junto da CMC.

“Neste momento temos duas Distribuidoras de Valores Mobiliários, a ÁUREA e a BFA Capital Markets e seis sociedades correctoras de valores mobiliários”, disse.

O responsável afirmou que há grande aderência por parte dos investidores ao mercado de capitais. Em 2022 as negociações a nível da Bolsa de Dívidas e Valores de Angola (BODIVA) rondaram em torno de 1,5 bilhões de kwanzas e existem, igualmente, 28 fundos de investimento, acrescentou.

SYDNEY TEIXEIRA PARTICIPOU NO “I FÓRUM LUCRUM TRUST SOCIEDADE CORRECTORA DE VALORES MOBILIÁRIOS (SCVM)”, EVENTO QUE TEVE COMO OBJECTIVO APRESENTAR A LUCRUM TRUST COMO UMA NOVA MARCA NO MERCADO DE CAPITAIS EM ANGOLA.

O evento serviu, igualmente, para divulgar o novo modelo de funcionamento do mercado de capitais onde os bancos deixaram de ser intermediários financeiros de valores mobiliários, e ter entidades como as correctoras e as distribuidoras a prestar serviços de investimento no mercado de valores mobiliários.

Quanto ao novo modelo, Sydney Teixeira referiu que se está numa fase de transição. “Estamos no processo de transferência de títulos privados dos bancos que actualmente ainda são agentes de intermediação para sociedades correctoras e distribuidoras, e dia 30 de Junho termina a primeira fase onde todos os títulos corporativos poderão ser transferidos”, disse.

Para o administrador Executivo da BODIVA, Odair Costa, o mercado de capitais está a dar os primeiros passos. Com a entrada de novas entidades no mercado as correctoras e as distribuidoras, pretende-se que as empresas possam financiar-se através de emissão de acções e obrigações.

“COMO SABEMOS EXISTE UM PROGRAMA QUE PREVÊ PRIVATIZAR DEZ EMPRESAS ATÉ 2027, ISTO NO SECTOR PÚBLICO, E ESTARÃO COTADAS NA BOLSA DE VALORES ENTRE ELAS AS MAIORES EMPRESAS DO PAÍS, A SONANGOL, ENDIAMA, UNITEL, BFA E A PRÓPRIA BODIVA, POR TANTO TEREMOS UM MERCADO NOS PRÓXIMOS TEMPOS MUITO MAIS DINÂMICO E MADURO”, REFERIU.

Informou ainda que ao nivel do sector privado estão a ser realizados trabalhos com duas entidades do sector de Oil & Gás que decidiram entrar para o mercado que estão nesta fase em processo de preparação, o sector bancário, segurador e o de distribuição bem como o mineiro.

Odair Costa apontou como constrangimento a baixa literacia financeira do público não só a nível do mercado de capitais, mas do sistema financeiro de um modo geral. Para contrariar esta tendência  defendeu a utilização dos vários canais disponíveis para disseminação da informação.

“Só com investidores com boa literacia financeira é que podemos ter empresas a serem financiadas no mercado, sem investidores com conhecimento e capacidade de poupança isto não será possível”, concluiu.

Economia & Mercado

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