A Condenação do procurador Orlando Figueira a seis anos e oito meses de prisão no processo “Operação Fizz” transitou em julgado em 21 de novembro, após o Tribunal Constitucional (TC) rejeitar um recurso, confirmou fonte do Tribunal Constitucional (TC).
Já depois de o Tribunal Constitucional (TC) rejeitar o recurso deste procurador que foi condenado por corrupção e outros crimes, num caso relacionado com o antigo vice-presidente de Angola Manuel Vicente, Orlando Figueira foi punido com a demissão da magistratura, por recente decisão da secção disciplinar do Conselho Superior do Ministério Público (CSMP).
Esta decisão de natureza disciplinar admite reclamação para o plenário do Conselho Superior do Ministério Público (CSMP) e eventualmente para os Tribunais Administrativos, tendo fonte ligada ao processo adiantado à Lusa que ainda não foi apresentada qualquer reclamação.
O trânsito em julgado da condenação em processo-crime de Orlando Figueira foi adiantada hoje pelo Observador e confirmada pela Lusa junto de fonte oficial do Tribunal Constitucional (TC), que explicou que a decisão de condenação na primeira instância transitou em julgado no dia 21 de novembro, tendo baixado ao Tribunal da Relação de Lisboa no passado dia 29.
Perante esta situação, o processo deve descer ao tribunal judicial da comarca de Lisboa (1ª instância), onde deverá ser emitido o mandado de detenção para cumprimento de pena.
No início de dezembro de 2021, “o Ministério Público (MP) tinha confirmado a retoma de inquérito disciplinar ao procurador Orlando Figueira, magistrado condenado em primeira instância em 07 de dezembro de 2018, a seis anos e oito meses de prisão por corrupção, branqueamento de capitais, violação do segredo de justiça e falsificação de documento, e a cinco anos de proibição de exercer funções, no âmbito do caso “Operação Fizz”.
O processo “Operação Fizz” está relacionado com pagamentos, “de mais de 760 mil euros do ex-vice-presidente de Angola Manuel Vicente e a oferta de emprego a Orlando Figueira como assessor jurídico do Banco Privado Atlântico (BPA), em Angola, em contrapartida pelo arquivamento de inquéritos em que o também antigo presidente da Sonangol era visado, designadamente na aquisição de um imóvel de luxo no edifício Estoril-Sol por 3,8 milhões de euros”.
O processo-crime de Manuel Vicente foi separado dos autos acusatórios da “Operação Fizz” e enviado para as autoridades judiciárias de Angola.
O Processo deve agora descer ao tribunal judicial da comarca de Lisboa, de 1.ª instância, onde deverá ser emitido o mandado de detenção para cumprimento de pena.
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