As autoridades do Burkina Faso confirmaram a morte de 28 pessoas no ataque a um quartel militar no centro da cidade, enquanto dois agentes da polícia morreram ao defender a embaixada francesa. A polícia abateu sete atacantes.
Cerca de trinta pessoas morreram num atentado visando nesta sexta na capital do Burkina Faso o Estado maior general das forças armadas. A embaixada de França e o instituto linguístico Institut français foram também alvo dos agressores.
Segundo um jornalista da agência noticiosa Reuters foram houvidos disparos antes de uma explosão no quartel general das forças armadas na capital.
De acordo com uma testemunha homens armados e encapuçados atacaram os guardas que garantiam a segurança do recinto.
A presidência francesa alegou seguir com muita atenção os acontecimentos na capital do Burkina Faso remetendo os seus cidadãos ali residentes para o preconizado pela embaixada.
A chancelaria gaulesa que instara os seus cidadãos a não sair de casa ou do local onde se encontravam.
Hélder Cardoso é um empresário luso-guineense radicado na capital do Burkina desde há dois anos.
Desde então já se tinham registado dois atentados diferentes, em 2015 e 2016, com vários mortos a lamentar.
Ele alega, por isso, que as pessoas, apesar do susto, vão rapidamente voltar à sua vida normal.
Ele relata como a cidade reagiu ao ocorrido, com as autoridades a apelarem a que os cidadãos ficassem em casa ou não se deslocassem ao local da ocorrência.
De acordo com as autoridades foram vários grupos de homens armados que teriam lançado esta manhã ataques contra vários locais do centro da capital do Burkina Faso.
Segundo a agência afp pelo menos 28 pessoas morreram no ataque contra o Estado maior, houve também pelo menos 85 feridos, citando fontes de segurança e dos serviços de saúde.
A situação está sob controlo das autoridades. Segundo um balanço provisório “seis agressores foram abatidos, com registo de sete mortos do lado das forças de defesa e de segurança, seis feridos incluindo dois civis”.