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Petrolífera argentina cede partecipação do bloco de Cabinda à angolana ACREP

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Esta quarta-feira estavam ainda a ser feitas algumas alterações que vão culminar com a mudança dos logotipos e das bandeiras.

O Executivo autorizou a venda da totalidade da participação de 55% da Pluspetrol e a troca de operador no Cabinda Sul numa operação que oficializa a ACREP como terceira empresa angolana a operar blocos petrolíferos, lê-se no decreto executivo 66/23 publicado em Diário da República.

O decreto coloca fim à espera da ACREP que aguarda há mais de um ano e três meses para se tornar o terceiro operador angolano, e permite aos argentinos da Pluspetrol sair do mercado nacional vendendo a sua operação a uma empresa local.

De acordo com nota de imprensa no site da Pluspetrol, a companhia pretende focar-se em activos no seu país de origem e outros mercados. Embora por conta da cláusula de confidencialidade do contrato de partilha de produção não seja possível saber o valor total do negócio, sabe-se que a ACREP já adiantou 825 mil USD em Fevereiro de 2022 e apenas aguardava pela luz verde das autoridades angolanas para finalizar o negócio.

Embora o Decreto que oficializa o negócio tenha sido publicado a 17 de Maio, o Expansão sabe que esta quarta-feira estavam ainda a ser feitas algumas alterações que vão culminar com o pagamento da totalidade e a mudança dos logotipos, bandeiras, a comunicação ao Governo da província de Cabinda e a transferência de pastas do antigo operador para o novo.

Na primeira quinzena deste mês foi igualmente oficialmente autorizada a conclusão da venda da participação de 2,5% dos tailandeses da PTT EP no Bloco 17/06 à Etu Energias (ex-Somoil) que verá a sua participação crescer para 7,5% no referido bloco. A medida permitiu a saída dos tailandeses da PTT EP que abandonam a sua participação minoritária em Angola porque pretendem focar-se nos seus negócios em Moçambique e noutras partes do mundo.

O grupo estatal tailandês adquiriu em 2012 a empresa irlandesa Cove Energy, que dispunha de uma participação de 8,5% no bloco Área 1 da bacia do Rovuma, norte de Moçambique, operado pelo grupo norte-americano Anadarko Petroleum.

Expansão

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