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Polícia despeja general que usurpou propriedade à expatriados

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Uma força pública constituída por 24 agentes da Polícia Nacional levou no dia 5 do corrente seis horas para desalojar o general António Francisco de Andrade, e a segurança privada que o protegia, de dois complexos habitacionais tomados à força por si, na Ilha de Luanda.

(Foto destaque meramente ilustrativa)

Os agentes acompanharam os oficiais de diligência, que cumpriam uma sentença do Tribunal Provincial de Luanda, de 23 de Novembro passado.

A juíza Zinaida da Costa Mendes, da 1.ª Secção do Cível e Administrativo, confirmou o esbulho violento dos referidos complexos, com mais de 60 apartamentos, pelo referido general e sua família, e ordenou a restituição imediata das propriedades.

Segundo testemunhas oculares, o general António Francisco de Andrade afirmou durante várias horas que dali não sairia, porque “Eu sou general!”.

Chamou o seu advogado, Fumwathu Gahuma Guilherme, que foi instrumental na montagem da burla e falsificação de documentos que permitiram ao general apoderar-se das propriedades, que na verdade pertencem, em mais de 90 por cento, a investidores estrangeiros.

De acordo com as mesmas testemunhas, o advogado propôs aos oficiais de diligência e aos agentes da Polícia Nacional a negociação de um meio termo, para que o general não fosse despejado à força.

Como cedência, a força pública permitiu que o general deixasse um dos seus guardas na cancela do complexo Isha, onde residem os seus dois filhos, a procuradora Natasha Andrade Santos e o capitão Miguel Kenehele Andrade.

Este último detém formalmente uma participação de sete por cento na sociedade proprietária dos complexos habitacionais, mas a família Andrade havia escorraçado os investidores estrangeiros, e ficou com tudo.

Os investidores estrangeiros estão a encetar diligências para que a procuradora, recentemente suspensa pela sua participação na burla, e o irmão paguem rendas pelos apartamentos que ocupam, ou então sejam despejados também.

O mesmo deverá acontecer ao advogado Fumwathu Guilherme, que instalou o seu escritório no segundo complexo, Pina.

Makangola

Editor
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