De acordo com a fonte da Polícia Nacional, os abusos sexuais ocorreram no interior da residência no bairro da Somague, Distrito Urbano do Kalawenda, município do Cazenga, onde o acusado vive com a esposa e quatro filhos, dos quais três meninas.
O acusado começou inicialmente por abusar sexualmente a filha mais velha, reiteradas vezes, tendo estendido os apetites sexuais a outra menor, que denunciaram aos familiares, uma situação que deixou descontentes vários membros da linhagem.
Segundo a Polícia Nacional, a menor não chegou a dar à luz, porque os familiares, de ambas as partes, entenderam levar a menina para uma unidade sanitária, onde interromperam a gravidez, mediante uma intervenção médica especializada.
O Jornal de Angola soube junto de uma fonte do Serviço de Investigação Criminal que o crime ocorreu há quatro anos, mas alguns familiares só agora denunciaram o caso, mediante queixa-crime apresentada numa das esquadras de Polícia do bairro Kalawenda.
O acusado foi apresentado, ontem, à comunicação social, no Comando Municipal do Cazenga da Polícia Nacional, juntamente com os detidos no âmbito da “Operação Kutululuka”, levada a cabo pelas forças da ordem, para devolver o sentimento de segurança aos cidadãos.
De acordo com a Polícia Nacional, o acusado mostrou-se arrependido pelo crime de incesto e violência sexual, numa altura em que até à altura da detenção vivia ainda na mesma casa com as filhas abusadas sexualmente.
A Polícia Nacional deteve igualmente um outro cidadão, de 43 anos, por supostamente abusar sexualmente reiteradas vezes a enteada menor de 13 anos. De acordo com a Polícia Nacional, as agressões sexuais ocorriam na ausência da mãe, situação que motivou a menina a deixar a residência e viver durante cinco meses na residência de uma tia.
Foi aí onde a vítima ganhou coragem e contou as cenas de abusos sexuais aos tios que, de imediato, denunciaram o homem junto de uma esquadra da Polícia Nacional, o que culminou na sua detenção.
O comandante municipal do Cazenga da Polícia Nacional, subcomissário João Karique, explicou que o índice de criminalidade naquela zona de Luanda é baixo, sendo que as forças da ordem desenvolvem diariamente operações para manter a ordem e tranquilidade públicas.
João Karique, acentuou que a Polícia Nacional tem registado casos de rixas entre grupos rivais de jovens com recurso a objectos cortantes, como catanas, facas, cacos de garrafas e machados.