O gestor de produto demitido do Google, Cameron Rout, diz que provavelmente nunca houve um momento melhor para lançar startups.
Uma postagem no LinkedIn de Cameron Rout , gestor de produto do Google demitido, convidou outros ex-Googlers a se juntar a ele e lançar uma startup. Para sua surpresa, 1,5 milhão de pessoas viram a postagem em 24 horas e mais de 2.000 disseram estar interessadas em se juntar a ele.
Desde então, Rout tem se encontrado pessoalmente com ex-Googlers e os apresentado uns aos outros, ajudando a formar grupos de cofundadores em potencial com interesses comuns no mesmo sector ou tecnologia.
Esses grupos criaram cerca de 25 startups em potencial agora em vários estágios de desenvolvimento – e está a aumentar. Para ajudar a facilitar tudo isso, Rout fundou um estúdio independente chamado Tangata Ventures . (Ele cresceu na Nova Zelândia e “Tangata” significa “pessoas” na língua maori.)
Ser demitido depois de oito anos no Google foi bastante deprimente, lembra Rout. “Fui demitido numa sexta-feira. Sábado também foi um dia ruim. Foi no sábado à noite que comecei a fazer o cálculo da rescisão e reconhecer a oportunidade.”
O generoso pacote de indemnização do Google significava que ele e outros ex-Googlers (ou “Xooglers”) poderiam sobreviver por meses sem qualquer outra renda. Então ele escreveu um post que começava: “GOOGLE LAYOFF STARTUP! Quem está dentro?” Ele continuou:
“Mais de 50.000 de nós acabamos de chegar ao mercado COM INDEMNIZAÇÃO. Ao mesmo tempo, o capital de risco está sobrecarregado com centenas de bilhões de dólares que eles não podem investir em empresas em estágio avançado devido às condições econômicas. vez na história para fazer uma startup.”
“Achei que haveria algumas pessoas por aí que poderiam querer se juntar a mim em alguma coisa“, disse ele em entrevista à Inc.
Quando ele viu o nível de interesse e resposta, ele rapidamente mudou seu plano de criar uma startup com outros Xooglers para conectá-los uns aos outros e ajudar a fornecer o que eles precisam para fazer suas startups decolarem.
Rout logo percebeu que o que estava a fazer na verdade era criar um estúdio de risco. “Estúdios de risco estão envolvidos na criação dessas ideias do zero e ajudar a incubá-las a ponto de se tornarem uma empresa real”, diz ele.
Do lado dos investimentos, ele também tem conversado com pessoas que administram fundos. “Parece haver uma oportunidade de ajudar os fundos no desenvolvimento de suas startups em estágio inicial para que possam chegar aos próximos níveis com menor diluição”, diz. Então ele está a montar uma equipa para buscar essas oportunidades.
A par de toda esta actividade, o enérgico Rout é também co-fundador de um negócio próprio e já o era antes mesmo de ser despedido.
Ele e sua irmã lançaram D&D em um castelo que é exctamente o que o nome diz – a empresa leva grupos de jogadores de Dungeons & Dragons para passar quatro dias luxuosos a jogarem o D&D no Lumley Castle, no Reino Unido. A empresa foi um sucesso inesperado, diz ele. “Não sabíamos que o D&D estava a ter um ressurgimento massivo. Então, meio que acertamos em cheio.”
Como a maioria das empresas de viagens, o D&D in a Castle foi afectado pela pandemia. Agora, ele diz, “É meio que explodido. Fizemos $ 1,4 milhão no ano passado e estamos a procurar escalar isso no próximo ano.”
Entre isso, a Tangata Ventures e suas reuniões contínuas com ex-Googlers e fundos, Rout pode estar ainda mais ocupado este ano do que se tivesse permanecido no Google.
“Quem sabe, talvez o plano de Sundar [Pichai] fosse adquirir todos nós em cinco anos”, brincou no final de seu post. Mas com tudo isso a acontecee, ele iria querer seu antigo emprego de volta?
InÁfrica
