Magdalena Andersson, a Primeira-Ministra da Suécia, anunciou que vai pedir a demissão do cargo após os resultados das eleições legislativas terem dado a maioria aos partidos da direita.
Ainda faltavam ser contados alguns votos, mas Andersson que se tornou a primeira mulher Primeira-Ministra da Suécia em 2021, disse que os resultados mostram que o bloco da direita venceu o pleito.
O bloco formado por três partidos de direita e o partido de extrema-direita Democratas da Suécia (SD) tem “uma pequena maioria, mas no entanto é uma maioria”, então vou pedir a demissão de Primeira-Ministra e das minhas responsabilidades”, afirmou Magdalena Andersson na conferência de imprensa, após um escrutínio bastante renhido.
As eleições anteriores, em 2018, conduziram a uma longa crise política com quatro meses para formar um Governo minoritário, liderado pelos sociais-democratas.
A Suécia, que está num processo de adesão à OTAN e que assumirá a presidência rotativa do Conselho da União Europeia a 1 de Janeiro, é governada desde 2014 pelos sociais-democratas, o principal partido do país desde a década de 1930.
Um total de 123 casos de incidentes foram relatados pelos municípios e conselhos administrativos do condado à autoridade eleitoral. Três dos casos significativos dizem respeito a uma avaria operacional numa central telefónica de um conselho administrativo, o que levou a que a divulgação dos resultados preliminares das eleições fosse lenta.
A maior categoria de incidentes está ligada a cédulas que foram movidas, roubadas ou adulteradas. A segunda mais comum é a categoria que se aplica às ameaças ou condutas desordeiras contra o pessoal que dirige a administração eleitoral.
A maioria dos incidentes são relatados na província de Uppsala. Houve problemas relacionados ao boletim de voto, mas também distúrbios, ameaças , violência e um arrombamento numa assembleia de voto de acordo com o canal SVT.
TPA/CD