Continua o “braço-de-ferro” entre o Sindicato dos Professores do Ensino Superior de Angola (SINPES) e o Ministério do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação (MESCTI), por não se ter resolvido ainda os pontos relacionados a “salários condignos” e seguros de saúde dos docentes e não docentes.
O Sindicato dos Professores do Ensino Superior de Angola (SINPES) decretou esta semana, uma greve geral por tempo indeterminado pelo facto de o Governo não dar resposta a dois dos cinco pontos do caderno reivindicativo, nomeadamente, os “salários condignos” e seguros de saúde.
De acordo com Eduardo Peres Alberto, secretário-geral do Sindicato dos Professores do Ensino Superior de Angola (SINPES), o sindicato não teve outra opção se não avançar com a greve depois do silêncio do Governo.
“O secretariado nacional concedeu uma moratória até o dia 24 de Fevereiro, aguardando algumas manifestação do Governo e como não aconteceu decretamos a greve nacional por tempo indeterminado”, disse.
Do lado do Ministério do Ministério do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação (MESCTI), o secretário de Estado para o Ensino Superior, Eugénio da Silva, fez saber que os dois pontos são questões que transcendem a tutela e que todos esperam que a situação seja resolvida.
Dos cinco pontos do caderno reivindicativo apresentado pelo SINPES, três ficaram resolvidos, nomeadamente: verbas de apoio às instituições, a criação de fundos para a investigação científica e a formação contínua dos professores, mas o “salário condigno” e o seguro de saúde continuam a ser as questões que mantém o “braço-de-ferro” entre SINPES e o MESCTI.
Com o início da greve, deixam de frequentar as aulas mais de 124 mil estudantes.
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