A Gescesta, empresa que gere a Reserva Estratégica Alimentar e um capital de 200 milhões USD, ainda não comprou nenhum produto de origem nacional.
A Reserva Estratégica Alimentar (REA) continua o processo de levantamento dos produtos nacionais para a aquisição de cereais a nível do País. Do levantamento feito, o presidente do conselho de administração da REA, Eduardo Macho, disse que permitiu firmar contratos para a compra de 41 mil toneladas de milho condicionado em silos.
O gestor garante também que estão em curso estudos para determinar a produção nacional, onde numa primeira País tem capacidade de oferecer ao mercado apenas o milho. “Estamos a falar da compra de 41 mil toneladas de milho que os produtores não conseguiram vender da campanha passada”, disse Eduardo Machado.
Eduardo Machado afirma por outro lado, que a aquisição do milho está a ser feita a um preço especial. No entanto reconheceu que os preços praticados no mercado nacional ainda são muito altos e que uma tonelada métrica de milho em Angola chega a custar cerca de 400 USD, enquanto noutras latitudes o mesmo produto pode custar 270 USD.
Este diferencial nos preços, chega a influenciar os gestores da REA a recorrer ao mercado externo.
Eduardo Machado reconhece a demora, mas garante que tudo está preparado para que o milho seja comprado para reforço da REA. Revelou por outro lado que o stock de milho importado ainda existe,mas o recurso à produção nacional vai permitir aos produtores angolanos aumentar a sua produtividade e oferecer mais produtos de outras fileiras.
Quanto à compra do sal, não houve entendimento entre os produtores e a REA, tudo por causa do preço. A REA propôs um preço que não agradou os produtores angolanos. Para os empresários do sal a exportação para o mercado regional tem sido a opção de muitos.
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