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Refinaria de Cabinda já tem garantido todo o pacote financeiro para a sua construção

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O pacote financeiro para a conclusão da construção da refinaria de Cabinda, em Angola, uma parceria entre a Gemcorp (90%) e a Sonangol (10%), ficou fechado esta semana com a disponibilização de 335 milhões de dólares (300,7 milhões de euros).

O anúncio de fecho desta operação foi anunciado pela Gemcorp, a Africa Finance Corporation (AFC) e o African Export-Import Bank (Afreximbank).


A construção desta refinaria envolve um montante global de 473 milhões de dólares (424,6 milhões de euros). Destes, 138 milhões de dólares (123,8 milhões de euros) já foram alocados pelos dois acionistas, enquanto o sindicato bancário liderado pela AFC, Afreximbank e um conjunto de instituições financeiras internacionais e locais disponibilizará os 335 milhões de dólares agora comunicados.

A refinaria de Cabinda, após a conclusão da primeira fase, irá processar 30 mil barris de petróleo bruto por dia, o equivalente a 10% da procura total de derivados de petróleo refinado em Angola, aumentando para 20% depois de terminada a segunda fase. O início da laboração deverá ocorrer ao longo do segundo semestre deste ano.

A refinaria irá criar mais de 1.300 empregos diretos e indiretos. As partes envolvidas neste financiamento mostram-se naturalmente contentes com este desfecho.

“A linha de crédito agora aprovada cobre a primeira fase de construção da Refinaria de Cabinda, a qual vai permitir o processamento de 30 mil barris de petróleo bruto por dia”, lê-se no documento.

Atanas Bostandjiev, CEO da Gemcorp, diz em comunicado que a sua empresa está “extremamente satisfeita com o investimento em curso na refinaria de Cabinda, porque este projeto não só tornará Angola mais independente relativamente ao exterior, como alavancará a utilização dos seus recursos naturais em benefício das comunidades e da sua economia em geral”.


Benedict Oramah, líder do Afreximbank, afirma que esta instituição “se orgulha de contribuir para a implementação de uma infraestrutura tão crucial para Angola e para toda a região. Por sua vez, Samaila Zubairu, CEO do AFC, assegura que “este projeto de transformação estruturante está em linha com a nossa visão de captar e reter valor para a economia angolana, ao mesmo tempo que contribui para a redução das emissões de carbono, por eliminar as viagens relativas à exportação de petróleo bruto como matéria-prima e à sua importação como produto refinado”.

JA

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