Nuno Ribeiro da Cunha (na foto), constituído arguido em Angola, foi encontrado com sinais de violência. Disse ter-se tratado de tentativa de suicídio. PJ apreendeu telemóvel e admite tentativa de homicídio.

Nuno Ribeiro da Cunha, director do private banking do EuroBic e o gestor da conta da Sonangol que efectuou algumas das transferências suspeitas no caso Luanda Leaks, foi encontrado com ferimentos graves, na casa de férias da sua família, no dia 7 de janeiro.

A notícia foi avançada pela TVI, que garante que a Polícia Judiciária (PJ) está a investigar uma possível suspeita de tentativa de homicídio ligada ao caso que envolve Isabel dos Santos.

O jornal Observador confirmou a informação junto de uma fonte da PJ, que adiantou não estar excluída a suspeita de tentativa de homicídio.

De acordo com a TVI, Nuno Ribeiro da Cunha foi encontrado pela empregada na casa de Vila Nova de Milfontes com ferimentos graves nos pulsos e no abdómen.

À PJ terá dito ter-se tratado de uma tentativa de suicídio ligada a uma depressão, mas os inspectores não terão acreditado. A Judiciária terá mesmo apreendido o telemóvel do gestor bancário, para tentar perceber se estaria a ser coagido para apresentar aquela versão.

Ao Observador, fonte da PJ confirma a investigação e assegura que há três cenários em cima da mesa para os investigadores neste momento: o de uma tentativa de suicídio, como indica Nuno Ribeiro da Cunha, mas também uma simulação de tentativa de suicídio ou até mesmo uma tentativa de homicídio.

A TVI falou com Nuno Ribeiro da Cunha, que reforçou a versão de que terá sido uma tentativa de suicídio ligada a um episódio de esgotamento e depressão, que não está relacionado com questões profissionais.

Observador