O avançado senegalês Sadio Mane, 29 anos, ofereceu, na quinta-feira passada, um hospital para os populares da aldeia natal na localidade de Sédhiou (Bambali), após uma reunião com o Presidente da República, Mack Sall.
Com um valor de cerca de 530 mil euros (equivalente a 530 milhões FCFA), o hospital inclui uma maternidade, salas de urgências, tratamentos médicos e consultórios.
Antes, o extremo esquerdo do Liverpool FC já havia financiado a construção de uma escola e mesquita para os aldeões de Bambali.
“Sou uma pessoa actuante no sector social. Depois de ter construído uma mesquita e escola secundária moderna, as obras acabam de ser feitas no hospital para todo o Senegal. Queremos inaugurá-lo em breve”, disse, à imprensa senegalesa, o futebolista.
Sadio Mane, que está desde Julho de 2016 no Liverpool FC, disse que ofereceu o hospital ao país. “Foi isso, que realmente me fez vir aqui. Pedi ao Presidente da República que nos acompanhasse em relação aos funcionários e aos médicos. Dei o hospital ao Estado”, declarou o jogador africano do Ano de 2019, após visita à aldeia natal.
A construção do hospital foi o maior orgulho do avançado, que nunca negou as origens e sempre que pode ajuda a população de Sédhiou, de acordo com informações apuradas, ontem, pelo Jornal de Angola.
Um documentário sobre a vida do atleta do Liverpool revela o passado de pobreza e o sonho de ser futebolista. A morte do pai, quando tinha sete anos, e a fuga de casa para jogar futebol, marcaram a carreira de Sadio Mane para sempre.