Com a entrada de Angola, a OPEP pretendia aumentar o controlo das reservas mundiais de petróleo. Angola tornou-se o 12º membro do cartel do petróleo mundial. No fim de 2006, o país produzia 1,4 milhões de barris diários.
O economista Yuri Kixina considerou que Angola não devia fazer parte da organização dos países exportadores de petróleo por não possuir investimentos para tal. Para o especialista, com a entrada de Angola na OPEP a produção nacional caiu.
No início deste mês, o governador de Angola na OPEP, Estevão Pedro, anunciou que Luanda rejeitou a quota atribuída pelo cartel, que previa uma redução, e que Angola iria manter a meta de 1 180 mil barris por dia para 2024.
Yuri Kixina entende que a decisão tomada pela OPEP, demonstra que Angola não possui capacidade de alcançar a meta desejada.
Por sua vez, o economista José Macuva acredita que depois da saída de Angola da OPEP, o país estará a depender da variação dos preços do petróleo a nível internacional sem depender de outros países.
“Esta medida poderá trazer mais divisas para o país”, acredita.
ANGOP