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Sonangol desiste das operações no Iraque e na Venezuela

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A Petrolífera nacional celebrou em 2009 com o Governo iraquiano dois contratos com risco, em que o operador é remunerado de acordo com a produção, nos campos de Qiayrah e Najmah. Em Junho de 2020, a Sonangol tinha paralisado a produção de 30 mil barris por dia no Iraque, devido ao impacto da covid-19.

A Sonangol anunciou esta sexta-feira,24, que desistiu das operações de produção em dois campos petrolíferos no Iraque e prestações na Venezuela, devido aos elevados riscos naquelas regiões e dificuldades de acesso.

Trata-se da exploração no campo de Qiayrah, no norte do Iraque, onde a produção terá já atingido 35 mil barris/dia (KPD), de acordo com dados partilhados pela petrolífera nacional, em 2021, e no Bloco onshore (terra), em Najmah, próximo de Mossul, localidade afectada até então por conflitos armados. Na Venezuela, sob embargo de exploração de petróleo, a petrolífera angolana também desistiu da activação e manutenção dos poços e dos campos.

A informação foi avançada pelo presidente do conselho de administração da petrolífera nacional, Gaspar Martins, durante uma conferência de imprensa, em alusão ao 47.º aniversário da instituição.

Gaspar Martins sublinhou que a Sonangol está a fazer uma avaliação do activo e em função disso tomou a decisão de saída e em que termos será passada a sua presença.

Além da questão de risco, segundo explica Gaspar Martins existem actualmente dificuldades em termos logísticos para se conseguir equipamento, material para se poder trabalhar naquela área. “Fruto do que aconteceu decidimos que vamos sair e o que tivermos de ser ressarcidos, vamos ser ressarcidos”, disse.

“Nós olhamos bem para a situação e neste momento, apesar da nossa presença ter sido levada para lá em condições que na altura havia o interesse em lá estarmos presentes. Hoje, redefinindo a estratégia, o que provavelmente poderá acontecer, que já demos a conhecer às duas das entidades, particularmente, à Venezuela, nós deveremos sair e do Iraque também depois de concluirmos todo o processo que conduza a uma parte do investimento feito poder ser ressarcido”, explicou.

Por altura do fecho das operações, há quatro meses devido à pandemia, a petrolífera estatal produziu 30 mil barris por dia no Qaiyarah. No entanto, a recomendação actual da NOC (North Oil Company), petrolífera estatal iraniana, é que a produção da Sonangol não deverá exceder os 25 mil barris por dia, aquando da reabertura das operações.

A Sonangol tem ainda operações em países como Cuba, onde efectua trabalhos de exploração, Brasil e São Tomé e Príncipe.

Expansão

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