A Sonangol E.P. e a firma de consultoria e auditoria PwC chegaram a acordo, para o fim do contrato de prestação de serviços de auditoria às demonstrações financeiras individuais e consolidadas da Sonangol E.P. e das suas subsidiárias, para o período 2017/2019, soube a Angop.
O término do contrato assenta no facto de que, a adjudicação do mesmo à PwC, conformou um quadro de conflito de interesses, porquanto a mesma empresa tinha já sido contratada como consultora do processo de transformação, no âmbito do Concurso Limitado por Prévia qualificação, realizado nos termos da Lei 9/16 de 16 de Junho, dos Contratos Públicos.
Segundo uma nota de imprensa chegada à Angop, a impelir a petrolífera nacional concorreu igualmente a observância à Lei de Base do Sector Empresarial Público, a qual determina que o perfil do auditor para a Sonangol tem que ser definido pelo titular do Poder Executivo.
Deste modo, analisados os pressupostos que rodearam a contratação, concluiu-se ter havido uma alteração substancial das circunstâncias que determinaram a realização do concurso para a aquisição dos serviços de auditoria e a consequente adjudicação do contrato.
Pelo facto, a Sonangol E.P. e a PwC primaram pelo entendimento que ditou o fim do contrato de prestação de serviços de auditoria.
Anterior administração da Sonangol, liderada por Isabel dos Santos, havia anunciado em Outubro último a contratação da PwC para auditar as demonstrações financeiras no período 2017-2019, na sequência do concurso público promovido pela empresa, a 30 de Agosto.