A Presidente do Conselho de Administração da TAAG, Ana Major, disse que o resultado líquido da operadora angolana de bandeira em 2021 foi negativo em cerca de 296 milhões de dólares norte-americanos.
Em entrevista ao Jornal angolano Expansão, a PCA disse que o resultado traduz o impacto da Covid-19 no sector da aviação comercial de passageiros, quer pelas restrições à actividade, nomeadamente por via da imposição de quarentenas, testagem PCR, entre outras, quer por via da imparidade de activos, nomeadamente da frota.
No entanto, a executiva que está há 9 meses a frente da Taag diz que “as perspectivas actualmente existentes são positivas, dada a inequívoca trajectória de reestruturação e transformação da TAAG.”
“As demonstrações financeiras intercalares de 2022” explica Ana Francisca Major “apresentam uma recuperação do desempenho operacional, o qual apesar de ainda negativo (-23 milhões USD) representa uma recuperação homóloga de 51% e um EBITDA de -3 milhões USD.”
A pandemia e o combustível que representa mais de 40% dos custos, tiveram impacto nas contas de 2021, que fecharam com um prejuízo de 296 milhões USD, revelou a PCA da TAAG.
Ana Major tem a missão de arrumar a casa para a privatização. A “descolagem” para a rentabilidade enfrenta turbulência, mas já arrancou, garante.
Há nove meses que está na direcção da companhia aérea nacional, Major diz que o balanço é positivo.
“É evidente que nós ainda temos um longo caminho a percorrer, mas considero que o balanço é positivo, tanto do ponto de vista do contexto financeiro, como do ponto de vista da reestruturação que estamos a levar a cabo.”
Embora possa não ser perceptível a quem está de fora, há uma série de situações que ocorreram que permitem que cheguemos a essa conclusão”, disse.
Relativamente ao seu Relatório e Contas referente a 2021, a executiva disse que “as nossas contas de 2021 já foram aprovadas”.
CD