A ciberinfidelidade é algo cada vez mais real nesta geração digital. Os conceitos clássicos mudaram e explicamos-lhe os motivos…
Diz-se que no “mundo real”, a infidelidade é produto de uma vida sexual insatisfatória, uma desconexão emocional, problemas de comunicação ou até sentimentos de solidão e/ou rotina.
No entanto, os usuários do site de encontros Ashley Madison apresentam um cenário completamente diferente: tanto os homens como as mulheres gostam de passar tempo com os seus pares, têm uma boa ligação emocional e não se querem divorciar.
É a própria natureza do ciberespaço que coloca as relações em perigo, já que a facilidade e a frequência das incursões online têm tudo para o deixar vulnerável.
As experiências online são libertadoras, garantem mais autoestima e até são uma espécie de ilusão momentânea.
O flirt transporta-nos para os primórdios de um relacionamento, onde o outro é fantasiado como perfeito e completamente idealizado.
Assim, acabamos por nos deixar levar por uma ilusão proporcionada por um trinómio muito curioso: acessibilidade, gratuitidade (ou perto disso) e anonimato, pois só os dois é que sabem e, além disso, o fruto proibido é sempre o mais apetecido.
No entanto, convém ter presente um dado importante antes de dar o próximo passo: ao passar do virtual para o real, estas relações online perdem o encanto e acabam por sofrer do mesmo desgaste que qualquer outra.
HM