A União Europeia tem apenas dois observadores para presenciar as eleições de 24 de Agosto que chegaram a Luanda a 04 de Agosto mas só na segunda-feira, 08, deram o primeiro passo numa visita ao Tribunal Constitucional.
O habitual nestas ocasiões é a União Europeia (UE) anunciar quer a recepção dos convites quer o envio dos observadores para os países onde vão acompanhar o processo eleitoral. Tal não aconteceu desta vez, em que apenas dois observadores vão estar no terreno a acompanhar as eleições angolanas, que terão lugar dentro de 13 dias.
Os dois peritos, chefiados pela pela embaixadora da União Europeia em Angola, Jeannette Seppen, que foram recebidos pela presidente do Tribunal Constitucional na segunda-feira, deverão ficar apenas por Luanda.
Se em 2008 houve mesmo uma missão de observação eleitoral constituída por 100 observadores, nas últimas eleições realizadas no País depois de muito pingue-pongue entre o Governo angolano e a UE entraram no País apenas quatro.
Este ano o número é ainda mais reduzido, apesar de em Junho, a directora da UE para África, Rita Laranjinha, ter dito, em conferência de imprensa, que “sentiu vontade em Angola para convidar observadores da UE.
A observação eleitoral pela União europeia tem sido exigida pelos partidos da oposição, na semana passada essa exigência chegou também dos… Estados Unidos da América.
Estão autorizados a concorrer às eleições gerais de 24 de Agosto os partidos MPLA, UNITA, PRS, FNLA, APN, PHA e P-NJANGO e a coligação CASA-CE.
A votação no exterior terá lugar em países como a África do Sul (Pretória, Cidade do Cabo e Joanesburgo), a Namíbia (Windhoek, Oshakati e Rundu) e a República Democrática do Congo (Kinshasa, Lubumbashi e Matadi).
Ainda no continente africano, poderão votar os angolanos residentes no Congo (Brazzaville, Dolisie e Ponta Negra) e na Zâmbia (Lusaka, Mongu, Solwezi).
NJ