A redução dos preços da cesta básica não é ainda muito sentida pelos angolanos, mas reconhecem a diminuição, segundo dados do estudo sobre o impacto da Reserva Estratégica Alimentar (REA).
39% dos angolanos fazem compras em sistema de sócia (associam-se a outros compradores) para beneficiar dos preços unitários mais baixos praticados pelos armazéns, indicam os dados do estudo sobre o impacto da Reserva Estratégica Alimentar (REA) no comportamento dos preços da cesta básica.
De acordo com o estudo, os angolanos pagaram em média, nos últimos 12 meses 9,7 mil Kwanzas por uma caixa de 10 quilograma de frango quando em Dezembro de 2021 pagavam 10,3 mil kwanzas, representando uma redução de 12% nos preços quando comparado com o período natalício de 2021.
É possível ainda observar-se que a redução dos preços, não é ainda assim muito sentida pelos angolanos, mas reconhecem que houve uma diminuição.
Os dados mostram que a percepção que os angolanos têm é que os preços não diminuíram porque não o sentem nos seus “bolsos”, alegando que, provavelmente, os preços dos restantes bens e produtos não diminuíram e os salários não aumentaram e, encontram cada vez mais dificuldades em comprar a mesma quantidade de produtos.
“Entre os que já ouviram falar na REA, 43% afirma que a sua função principal é manter os preços da cesta básica controlados. Um adicional de 30% afirma ser evitar a especulação e 23% é de aumentar a produção nacional”, refere o estudo.
No que se refere às funções da REA, os empresários tendem a valorizar igualmente o Controlo dos Preços (49%).
Forbes
